Enquanto a polícia segue à caça dos assaltantes do Banco do Brasil de Criciúma, outro trabalho importante é realizado na busca por montar o quebra cabeças: os peritos. Desde o registro do crime, estes profissionais foram acionados e iniciaram o trabalho logo que o local foi isolado e as bombas deixadas pelos criminosos desarmadas. “Por volta das 2h houve o contato com a perícia e percebemos que somente uma equipe não poderia fazer o atendimento de forma adequada. A equipe é formada por diversos peritos para fazer esta respostas imediata à sociedade”, falou o diretor do instituto de criminalística Thiago Petri em entrevista ao Programa Ponto Final, da Rádio Som Maior.
Ele explicou ainda que os peritos buscam a materialidade, a dinâmica e buscam vestígios. “Identificamos onde foi a primeira explicação, como procedeu até chegar no local onde estavam os valores. Também encontramos gotas de sangue, por exemplo. Foi feita uma avaliação muito específica nos veículos também, tanto na parte interna como externa”, disse.
Petri também lembrou que foi realizada a perícia no pavilhão do bairro Presidente Vargas, em Içara, suspeito de ser usado pelos assaltantes na preparação do crime. “São elementos fundamentais tanto a digital quanto o sangue. Coletando o material, vamos à análise destes vestígios. catalogar as impressões, fazer levantamento de pontos específicos e parte para a colocação de banco de dados. O sangue recebe um processamento distinto, encaminhado para Florian´poios e é feito todo o processamento, verificar se realmente é sangue e depois identificar o DNA, aguardar retorno do ´processamento genético”, finalizou.