“O próximo prefeito vai receber um município muito diferente”, diz Alemão

Um ano complicado, mas com obras e atividades essenciais para a cidade de Siderópolis, está chegando ao fim. Segundo o prefeito do município, Hélio Cesa, também conhecido como Alemão, 2019 parecia que seria o ano em que muitas atividades iriam fluir com maior velocidade - o que não necessariamente acabou acontecendo. 

Apesar disso, obras importantes como a pavimentação da estrada que liga Siderópolis à Nova Veneza, uma rota importante para a acessibilidade do turismo na região, acabaram sendo realizados. 

“O ritmo das obras que imprimimos em 2019 foi muito forte. Temos na cidade vários financiamentos e obras tanto na área urbana quanto rural, e isso deu realmente um sobrecusto, mas estamos terminando o ano com o tribunal de contas aprovadas e finanças bem equilibradas”, destacou Alemão. “Vamos acabar um ano equilibrado e o próximo prefeito vai receber um município muito diferente do qual a gente recebeu, mas de uma forma muito equilibrada”, completou.

E apesar de ser conhecido como um dos principais municípios carboníferos da região, Siderópolis não produz mais uma tonelada sequer de carvão, tendo todas as suas minas desativadas. Ao invés disso, a economia do município vem se baseando em atividades como transporte do mineral para o município de Capivari de Baixo, comércio, indústrias e, também, na presença de aviários. “Siderópolis hoje é um dos grandes produtores de proteína animal para a JBS, responsável por cerca de 23% da economia do município”, afirmou o prefeito.

Uma outra questão econômica a qual precisa ser levada em consideração, é o turismo na cidade. Siderópolis conta com pontos turísticos extremamente atrativos, como a própria Barragem do Rio São Bento e a região costeira da Serra - locais que precisam ser vistos com bons olhos pelo governo. 

“Estamos fazendo um trabalho muito forte de semear o turismo na cidade. Temos um costão de Serra, uma barragem, uma gastronomia incrível e um tipo de gente vivendo naquela região, comunidades italianas que vivem o seu dia-a-dia da colônia rural. É isso que queremos mostrar para o Sul de Santa Catarina e para todo o Brasil”, concluiu Alemão.