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O que diz o Legislativo sobre proposta de reajuste salarial aos servidores de Criciúma

Vereadores podem votar o projeto na próxima segunda-feira (22)

Por Stefanie Machado Criciúma, SC, 17/05/2023 - 11:40 Atualizado em 17/05/2023 - 11:50
Foto: Arquivo/4oito
Foto: Arquivo/4oito

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A proposta de reajuste salarial dos servidores públicos de Criciúma está tramitando na Câmara de Vereadores. Das cinco comissões técnicas pelas quais passou, o texto foi rejeitado em três, em uma houve pedido de vista e noutro foi aprovado. A expectativa era de votação ainda nesta semana, entretanto, a matéria foi retirada da pauta. O projeto pode ser votado na segunda-feira (22). 

Nesta semana, os membros da Casa Legislativa tiveram reuniões com os secretários da prefeitura e também com representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Criciúma (Siserp) para ouvir os lados. Na visão do líder do governo na Câmara, Toninho da Imbralit (PSDB), para o projeto passar teria que atender ao pedido do Sindicato. "Do jeito que está, eles não aceitam, até pelo fato de que o projeto atende mais uma necessidade da educação, no caso do magistério, do que do servidor no geral", pontua.

Diante disso, Toninho enfatiza que os vereadores não podem fazer alterações no projeto. "O pedido é mais em função do plano de carreira dos professores, o qual eles querem manter, e querem que seja repassado simplesmente a perda salarial que é de 4,36%. Enquanto o município tem uma maneira diferente de proceder dentro desse processo, eles estão dando 12,81% aos professores, escalonado às categorias por parte. Eles entendem que mexe na carreira, mas o projeto não mexe. Eles estão dando esse aumento, valorizando o professor", diz o líder do governo. 

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Na perspectiva da vereadora Giovana Mondardo (PCdoB), a Administração Municipal espera uma 'derrota programada' na Câmara. "Na última semana, tentamos negociar com o prefeito. Tivemos muitas reuniões com os secretários de Educação, Fazenda, Geral. Ouvimos tudo deles e argumentamos, inclusive com presença massiva, que os vereadores rejeitariam o projeto do jeito que estava. Isso seria algo inédito na Câmara. Mas nós começamos a perceber que o próprio Executivo tinha o interesse de ser derrotado", afirma. 

Durante a semana, a categoria tentou sensibilizar o Executivo com a pauta. "Até o fim da tarde de ontem, existia a chance de que o Executivo mandasse um substitutivo global, ou seja, mudanças no projeto que abarcariam as sugestões que nós fizemos. Passa pela não extinção do professor I (magistério) - e hoje nós temos cursos técnicos que formam professores do magistério -, e o município vai excluir essa categoria do plano de carreira", explica Giovana. 

Em assembleia realizada na noite dessa terça-feira (16), o Siserp aprovou, por unanimidade, o estado de greve e paralisação na próxima segunda-feira (22). A concentração deve ocorrer a partir das 7h, no pátio de máquinas da prefeitura. 

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