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“O que precisamos é prazo maior para nos modernizar”, diz prefeito de Capivari sobre Complexo Jorge Lacerda

Em Brasília, lideranças buscam saída para o setor carbonífero da região

Por Marciano Bortolin Brasília, DF, 10/08/2021 - 18:44
Foto: Divulgação
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Diversas lideranças da região estiveram em Brasília nesta terça-feira, 10, para tratar da situação da Usina Termelétrica Jorge Lacerda. Entre os presentes, o prefeito de Capivari de Baixo, Vicente Correa Costa, cidade onde está instalado o complexo. "Foram duas reuniões importantes, pela manhã com o relator da medida provisória, que trata o assunto da questão energética do país, dentro desta medida, o deputado Ricardo Guidi colocou emenda para prorrogar a CDE de 2027 para 2035, que nos daria uma sobrevida. Já na outra reunião, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque,   apresentou proposta para acusar o carvão mineral, mas para todo o país e apresenta caminhos de economia, eficiência energética, pas temos a questão da Jorge Lacerda, que com a proposta o caminho ainda não ficou definido. A proposta do Governo Federal é encerrar a CDE em 2027. O que precisamos é um prazo maior para nos modernizar”, falou em entrevista ao programa Ponto Final, da Rádio Som Maior.

O prefeito também fala que é preciso força política junto ao Governo Federal. “Estes temas afetam o Sul como um todo, mas também em âmbito nacional. Precisamos agora articulação política para sensibilizar o relator da medida provisória e aprovar a emenda do deputado Ricardo Guidi. É o caminho onde teremos uma sobrevida maior e solucionar esta situação pelo menos até 2035. Também avançar dentro da política apresentada pelo ministro, uma política do carvão bem estruturada, mas avançar nas tratativas no que se refere à Jorge Lacerda e avançar no diálogo junto ao Ministério de Minas e Energia. O nosso estado foi prejudicado no governo do PT. Se fosse no Nordeste, jamais fecharia. temos que sensibilizar que aqui é importante que o carvão é fundamental, mas estamos muito longe de estar pronto. O país precisa de energia e o carvão é fundamental. É muito fácil para a Engie, que é francesa e lá as riquezas foram exploradas dizer que aqui não é mais para explorar. Temos a nossa autonomia, a nossa soberania e o país tem o direito de fazer as suas políticas, é claro diminuindo a emissão de CO2.”, finaliza.
 

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