Desde que o governador Carlos Moisés (PSL) assumiu o Casa d'Agronômica, diversas medidas para o corte de gastos foram tomadas e os serviços de infraestrutura foram decentralizados. O diretor executivo da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), Lei Alexandre, falou sobre o consórcio intermunicipal, que será o responsável por realizar obras na região.
“Nós lançamos três editais, um para roçada, um para sinalização e um para tapa-buracos. Infelizmente isso atrasa, nós concluímos a parte do edital e devemos chamar a empresa já no começo do ano para fazer a sinalização, na parte de tapa-buraco, já abrimos duas vezes, mas não conseguimos uma empresa para fazer o serviço”, comentou.
Segundo ele, o consórcio não servirá apenas para obras de infraestrutura, em 2020 uma emenda do senador Esperidião Amin (PP) deverá liberar recursos para a compra de uma máquina agrícola. Falou também sobre a dificuldade de encontrar uma empresa interessada em fazer o tapa-buraco, já foram abertos dois editais, sem que uma interessada aparecesse.
“Elas tem bastante contratos agora neste fim de ano, por financiamentos e programas que carregaram bastante. O tapa-buraco é algo bem menor do que uma pavimentação, a pavimentação é um serviço contínuo e o tapa-buraco não, ele fica mais caro para a empresa que vai fazer”, afirmou.
Será feita mais uma tentativa e se nenhuma empresa aparecer, então o consórcio poderá fazer a contratação do serviço de tapa-buraco sem a necessidade de licitação. O valor total para os três convênios é de R$ 3,7 milhões, repassados pelo governo do estado. Para Lei Alexandre, a criação do consórcio foi importante e este projeto do governo é interessante.