Até ontem à noite faltava cumprir um dos mandados de prisão da Operação Oxigênio, que apura os ilícitos na compra de respiradores pelo Governo do estado, com pagamento antecipado de R$ 33 milhões, sem equipamentos entregues.
O último mandado de prisão deve ser cumprido na cidades de Guarulhos, São Paulo.
Como não foi localizado durante todo o sábado nos endereços conhecidos da Operação, o investigado passa a ser considerado foragido.
Ontem, foram cumpridos cinco mandados de prisão. Quatro nas primeiras horas da manhã, e o quinto mais tarde.
A entrevista coletiva da Força Tarefa que encaminha a Operação (Policia Civil, Ministério Público e Tribunal de Contas) teve que ser remarcada para 30 minutos depois do horário inicial porque havia dois mandados ainda não cumpridos.
Mesmo assim, quando a coletiva coletiva só tinha quatro mandados cumpridos. Dois em Santa Catarina, dois no Rio de Janeiro.
Em Santa Catarina, o de maior impacto e repercussão. Ex-secretário da Casa Civil do Governo do estado, Doglas Borba.
Além dele, o advogado Leandro Barros.
No estado do Rio, o vereador David Vermelho, presidente da Câmara de Vereadores de São João do Meriti, e Cesar Braga, advogado da Veigamed.
O quinto mandado de prisão que foi cumprido, algum tempo depois, foi o de Pedro Nascimento Araújo, diretor executivo da Veigamed.
Douglas Borba, Davi Vermelho e Pedro Araújo já foram alvos de pedidos de prisão na primeira fase da operação. Mas, na época os pedidos foram negados pela Justiça, que autorizou apenas mandados de busca e apreensão.
Além dos mandados de prisão, foram cumpridos ontem 14 mandados de busca e apreensão.
Como Douglas Borba, agora preso, está convocado para acareação na CPI dos Respiradores, na Assembléia Legislativa, marcada para terça-feira, deverá ser conduzido pela polícia.
A acareação será com o ex-secretário de saúde, Helton Zeferino, e a ex-superintendente de gestão da secretaria de saúde, Márcia Pauli.
O deputado relator da CPI já anunciou que vai pedir o depoimento do governador Carlos Moisés.