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Os desafios nos caminhos dos leituristas do Samae

Cães ferozes soltos, mato no entorno e ausência de caixa postal atrapalham trabalho

Por Redação Araranguá, SC, 23/04/2022 - 15:21
Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação

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"É preciso desviar, cuidar para não cair da moto ou ser mordido. Por vezes, embora tente, não é possível fazer a medição do hidrômetro e entregar a fatura do consumo". O desabafo foi feito pelo leiturista do Samae de Araranguá, Gilliard Fernandes Teixeira.

Além de cães ferozes soltos no pátio ou na rua, os leituristas depara-se com outras situações inusitadas, que acabam interferindo no seu trabalho. "Em algumas residências, os hidrômetros estão enterrados no solo, em outras o mato dificulta o acesso. Há também aquelas moradias onde não existe caixa postal ou algum artefato para depositar a fatura, então o jeito é colocá-la entre as palhetas das janelas, embaixo da porta ou no contador de energia elétrica", revela.

O leiturista enfatiza que ele e seus cinco colegas dedicam-se para cumprir sua missão, porém devido as dificuldades extras, em algumas situações fica difícil, praticamente impossível finalizar a tarefa.  "Quando o problema é acentuado procuramos orientar para que colaborem conosco. A maioria das pessoas é compreensiva e providencia ajustes, mas por outro lado exista uma minoria que insiste em ignorar o problema", pondera.

Somente na manhã desta sexta-feira (22), Gilliard realizou a medição e entregou 244 faturas. Este número, entretanto, poderia ser superior caso houvesse colaboração quanto ao acesso aos hidrômetros. Em alguns casos, a situação é recorrente, como em certas moradias da Rua Joaquim Cristiano de Medeiros, no Bairro Jardim Cibelli, onde cães agressivos e de grande porte impedem o acesso ao hidrômetro ou circulam livremente em plena via pública, ameaçando a integridade física das pessoas.

Dicas para melhorar o acesso aos hidrômetros

– A caixa do hidrômetro e a caixa postal das casas, estabelecimentos comerciais ou indústrias, devem estar posicionadas do lado de fora do portão, ao alcance do leiturista e fora do alcance do cachorro.

– Defeitos ou aberturas na grade do portão (ou buracos em cercas de proteção) também devem ser consertados, garantindo que o cachorro não encontre nessas fendas uma oportunidade de sair da casa e entrar em contato direto com o leiturista.

– Os donos do cão devem ter o cuidado de sempre verificar se o portão da casa está fechado e trancado, evitando que o animal consiga abri-lo ao fazer força quando o leiturista chega.

– A altura dos muros ou cercas da casa também merece bastante atenção. Estas estruturas devem possuir dimensões suficientes para que o cão não consiga pulá-lo.

– Outro ponto fundamental é que os donos do cão não deixem nenhum tipo de objeto encostado ou próximo ao muro, cerca (ou ao portão), já que o animal pode usar esse tipo de acessório como um trampolim.

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