Os comerciantes das proximidades do Banco do Brasil, no Centro de Criciúma tentam trabalhar normalmente nesta terça-feira, 1º. Algo difícil, principalmente para aqueles que tiveram os estabelecimentos atingidos pelos tiros.
Na loja em que Jorge Luiz Gomes é gerente, as marcas estão no teto e nos móveis. Os tiros quebraram duas vitrines e os estilhaços acabaram rasgando alguns sofás. Na madrugada, a Vigilância Radar ligou avisando que a vitrine havia sido quebrada, mas eu não consegui estar aqui por conta da situação, daí umas 5h30min cheguei e o guarda estava.Quebrou duas vitrines e as balas atingiram o teto. Algumas poltronas foram rasgadas com os estilhaços”, conta Gomes.
Mesmo com a situação, a loja abriu as portas. “Estamos conseguindo trabalhar normal, o cliente pode vir tranquilo. Nunca imaginei ver uma cena desta, já aconteceram outras coisas, mas isso jamais imaginaria”, completa.
Na frente da loja gerenciada por Gomes, está a loja de calçados de Adelina Maria Pizzetti Fernandes. As marcas são visíveis em um dos espelhos, além de uma vitrine que foi quebrada pelos disparos. “Quebrou a vitrine e deixou marcas no interior da loja. Levaram algumas coisas e jogaram na loja do lado”, cita.
Adelina também fala que ficou sabendo ainda da situação ainda na madrugada, através dos grupos de Whatsapp. “Estamos trabalhando um pouco abaladas, mas conseguindo. Não esperava ver algo assim e espero não acontecer de novo porque a nossa cidade não tem este perfil, desta violência”, pontua.