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"Os trabalhadores não têm nem cadeira para sentar", diz presidente do Sindisaúde sobre Samu

Categoria determinou em plebiscito paralisação a partir do dia 1º de setembro no Sul do Estado

Por Heitor Araujo Criciúma, SC, 26/08/2021 - 19:05 Atualizado em 26/08/2021 - 19:06
Foto: Divulgação
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Em plebiscito, 88% dos votantes optaram pela paralisação dos trabalhadores do Samu no Sul do Estado. Segundo Cléber Cândido, presidente do Sindisaúde, que representa 120  dos 180 servidores do serviço na região, o sucateamento da estrutura, a falta de respostas do governo do Estado e a OZZ, que administra o Samu, e os dois anos sem reajuste salarial são os motivos para a greve da categoria. 

"A situação desses trabalhadores e da estrutura do Samu é bem precária. Há dois anos estamos denunciando e discutindo isso com o governo do Estado e a OZZ e nada se resolveu. Sem reajuste salarial, sem complemento de convenção coletiva, é o mesmo período sem férias e agora com o FGTS atrasado", relatou Cândido. 

"Há o sucateamento da ambulância e das centrais de atendimento, os trabalhadores não têm nem cadeiras para sentar. Equipamento de salvamento sem baterias, ambulâncias que pegam fogo e fazem um conserto meia-boca, colocando as pessoas em risco, e assim por diante. Tentamos de todas as formas evitar essa paralisação, mas não houve respaldo do governo e da OZZ", reforçou o presidente do sindicato. 

A greve deve começar no dia 1º de setembro, caso o governo do Estado e a OZZ não entrem em acordo com os trabalhadores. 
 

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