Para fechar o caixa, prefeitura de Criciúma dependerá de devolução da câmara e ajuda do Estado

Com R$ 1 bilhão de receita anual, a prefeitura de Criciúma dependerá da devolução do dinheiro da Câmara de Veredadores, além da ajuda do Governo do Estado para conseguir fechar o caixa em 2024. A informação pertence ao prefeito interino, Ricardo Fabris (MDB) e foi dada na manhã desta sexta-feira (04) em entrevista ao Programa Adelor Lessa, na rádio Som Maior. Ao presidente do legislativo cricimense, pastor Jair Alexandre, ele já pediu a antecipação de R$ 10 milhões e ainda nesta sexta-feira (04) solicitará ao governador Jorginho Mello (PL), que estará na cidade para a entrga de dois novos reservatórios da CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento). 

Além dos aportes, Fabris está redirecionando os recursos de financiamentos como o Fonplata e Finisa e fazendo cortes de gastos. "Nós temos, sim, dificuldades na fonte de recursos próprios da prefeitura. Em agosto tivemos uma situação quase que zero e não pagar funcionários está descartado. Nós dependemos dos R$ 19 milhões da Câmara de Vereadores para retornar e a gente fechar o caixa e conversei com o pastor Jair, que é o presidente da Câmara de Vereadores, falei para ele, para ele adiantar R$ 10 milhões, já para a semana que vem e vou pedir também ao governador Jorginho Mello se ele consegue nos dar mais um aporte financeiro para ajudar. Já cortamos R$ 9 milhões em 15 dias, na saúde, mais uns R$ 9 milhões em economia na Secretaria de Obras. A situação financeira não é aquela que a gente imagina, que está bombando. Não, não está bombando", destacou. 

Ouça na íntegra o que disse o prefeito interino, Ricardo Fabris (MDB), sobre a situação do caixa da prefeitura, em entrevista ao programa Adelor Lessa, na rádio Som Maior, nesta sexta-feira (04):