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Paradas, escolas particulares infantis enfrentam dificuldades para sobreviver

Instituições estão fechadas desde 18 de março, com previsão de retorno somente em 3 de agosto

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 09/06/2020 - 09:59 Atualizado em 09/06/2020 - 10:12
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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Fechadas desde 18 de março, por conta do decreto de suspensão de atividades do Governo de Santa Catarina para combate ao novo coronavírus, as escolas particulares infantis estão ameaçadas de quebrar. Impossibilitadas de atender, as instituições estão completamente paradas, enquanto pais e mães estão tendo que buscar outros meios para deixarem os seus filhos em horários de trabalho. 

O presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina, Marcelo Batista de Souza, afirmou, em entrevista ao programa Adelor Lessa desta terça-feira, 9, que não está sendo possível nenhum tipo de conversa com o Governo do Estado para tratar sobre o assunto. “As tratativas com o governo estadual são zero. Estamos sem informação e muito apreensivos”, destacou.

Ao todo, mais de mil instituições particulares em SC trabalham com ensino infantil, fundamental e superior, o que abrange cerca de 40 mil alunos. Segundo Marcelo, o desempenho das escolas de ensino fundamental e superior está sendo positivo no Estado, pela possibilidade de atuação remota. A questão é completamente diferente quando se trata da faixa infantil. 

Aos poucos, as atividades econômicas vão retornando no estado, assim como o transporte público.“Vemos tanta gente precisando trabalhar, os que mais dependem da guarda da criança são justamente famílias que tem bebês ou filhos pequenos e acabam deixando com vizinhos ou pessoas idosas do grupo de risco”, disse.

Em Criciúma, as dirigentes das instituições privadas infantis ressaltaram as dificuldades vividas pelo setor durante a pandemia em reunião com a Câmara de Vereadores nesta segunda-feira, 8. “O governo está decretando a morte da educação infantil”, colocou Maria Cristina Pizzolo, administradora da CEI Tiquinho de Gente. 

O presidente da Câmara, Tita Beloli, destaca que os vereadores não possuem o poder de mudar um decreto estadual, mas que estão orientando os trabalhadores e buscando soluções juntamente aos deputados estaduais. “Na mesma hora da sessão ligamos para o Júlio Garcia, presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, e vamos colocar esse assunto das escolas particulares infantis em pauta, em reunião com ele”, disse.

 

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