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Parlamentares opinam sobre 100 dias de Lula e Jorginho

Veja o que dizem Caroline de Toni (PL), Luciane Carminatti (PT) e Ivan Naatz (PL)

Por Stefanie Machado Criciúma, SC, 10/04/2023 - 08:43 Atualizado em 10/04/2023 - 09:10
Fotos: Marcelo Camargo/Agência Brasil e Ricardo Wolffenbüttel/SECOM
Fotos: Marcelo Camargo/Agência Brasil e Ricardo Wolffenbüttel/SECOM

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Os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Jorginho Mello completam 100 dias nesta segunda-feira (10). Para debater sobre os feitos das novas gestões, a deputada federal Caroline de Toni (PL), e os deputados estaduais Luciane Carminatti (PT) e Ivan Naatz (PL) defendem suas opiniões e pontos de vista durante o Plenário da Rádio Som Maior. 

Para Caroline de Toni, há um pleno 'desgoverno' federal. "Temos vários aspectos para afirmar isso. A gente vê indícios de corrupção. Basta lembrar que há poucas semanas ele ofereceu R$ 60 milhões em emendas e mais cargos no segundo escalão para que deputados e senadores retirassem assinaturas da CMPI do dia 8 de janeiro. Decretou, inclusive, sigilo sobre as imagens do dia, para que a gente não visse o que aconteceu de fato. Não defendemos vandalismo, mas precisamos investigar o que realmente aconteceu. Vemos que não há interesse desse governo", pontuou. 

Já na visão de Luciane Carminatti, o governo federal teve um início marcado pela retomada do processo civilizatório. "É diálogo, é respeito às instituições, construir democraticamente o debate em torno das políticas públicas, tanto com os prefeitos quanto com os governadores. O presidente começa esse período chamando todos os governadores à Brasília para discutir as questões que interferem na vida dos estados. A gente retoma o processo de diálogo e construção desse país, que estava perdido. Houve uma ruptura muito grande do jeito de governar", enfatizou. 

Ouça o Plenário na íntegra:

Segundo Luciane, o governo Jorginho Mello precisa mostrar a que veio. "Esse é o maior desafio nesses 100 dias. Ainda não mostrou. As obras continuam paralisadas. Obras importantes. Nem vou entrar no mérito de todas que tinham sido iniciadas. Estou falando daquelas que não poderiam ter sido paralisadas. É muito ruim quando a gente vai para a região de Concórdia, no Extremo Oeste, vê que a obra iniciou e, agora que parou, está mais grave do que antes. Nós não temos novidades, mudanças, ações e anúncios nesses 100 dias. Ao contrário, temos cortes, como é o caso da Bolsa-estudante", afirmou. 

Em contrapartida, Ivan Naatz defende que a marca do governo do Estado foi a transparência e o diálogo franco com os catarinenses. "Jorginho determinou o levantamento completo das contas públicas do estado, apresentou o raio X e agora prepara as ações do governo diante do quadro financeiro apresentado para Santa Catarina. Também começa a caminhar para a diminuição das filas de cirurgias. Nós encontramos o governo do estado com cerca de 116 mil cirurgias para fazer e hoje já temos 20 mil a menos. E trabalha o projeto da Faculdade Gratuita", comentou. 

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