Com 54 anos de história completados nesta quarta-feira (22), a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) mantém conectados o seu passado, presente e futuro. São mais de 16 mil pessoas, entre estudantes, professores, colaboradores e a comunidade, que circulam pelo campus diariamente.
"É uma cidade dentro de outra cidade", salienta a reitora da universidade, Luciane Ceretta. São mais de 500 projetos de iniciação científica e 200 projetos de extensão nas comunidades, além de atendimentos de saúde gratuitos e biblioteca aberta à comunidade. Todo o lucro da universidade retorna ao ensino e às ações comunitárias da instituição. A educação começa no infantil e se estende até a pós-graduação.
Para a reitora, uma das palavras que melhor define a Unesc é a pluralidade. "Aqui são permitidas todas as pessoas que pensam diferente umas das outras. O critério que nós utilizamos é o respeito, ao que o outro pensa, ao modo como o outro caminha e escolhe viver a sua vida. Aqui dentro todos têm lugar e tem espaço", enfatiza.
A universidade é estruturada pelas ideias jovens e pela experiência de quem já viveu momentos históricos dentro dela. "Desde o seu início, a Unesc sempre foi construída por muitas mãos empenhadas, dedicadas e muito apaixonadas. Acredito nisso como um fator que conduz as instituições", destaca Luciane.
A Unesc foi criada pela Lei Municipal nº 697, de 22 de junho de 1968, pelo então prefeito de Criciúma, Ruy Hülse, com o propósito de atender à comunidade. "Qualquer que seja a situação, o ontem, hoje sempre será a Unesc, a nossa universidade, a única comunitária do Sul catarinense", ressalta o professor Laênio José Ghisi.
"O estudante não está só sentado na cadeira da sala de aula. Ele está no laboratório, está no centro de prática jurídica, está nas clínicas. A universidade está cumprindo o seu papel, que é servir a comunidade ao seu entorno e a interna também", comenta o presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) Unesc, Vittor Teixeira.