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Passageira reclama de superlotação de ônibus em Criciúma

Reclamação é referente ao primeiro ônibus da manhã da linha Colonial / Vila Francesa. Na pandemia, limite é de 50% do total

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 15/06/2020 - 16:55 Atualizado em 15/06/2020 - 16:56
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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O transporte público urbano voltou a funcionar no início da última semana, com rígidas regras para cuidados com a saúde como exigência de máscara, álcool em gel, marcação de assentos e limite de 50% da lotação máxima. No entanto, passageiros vem reclamando da superlotação do transporte da linha Colonial / Vila Francesa, no primeiro horário da manhã.

“Começou tranquilo na segunda-feira, com todos respeitando as marcações. Mas na terça já começou a ficar movimentado, o pessoal ficando aglomerado lá na frente, sentando um do lado do outro para conversar e não se atentando ao distanciamento exigido. O ônibus começou a pegar todos que estavam na parada e foi lotando, acima do determinado”, disse Leia da Silva, moradora de Criciúma que costuma pegar o ônibus por volta das 7h20.

Leia ressalta que o ônibus começa vazio nas primeiras linhas mas que, a medida que vai chegando no bairro Colonial, já começa a encher. Passando pelo Rio Maina e Metropol, segundo a passageira, pouca gente desce e mais pessoas continuam entrando. “Tem gente que sobe no Rio Maina, mas que na verdade teria que esperar outro ônibus, porque tem outra linha. O motorista não pede para manter a distância e vai enchendo de gente. Entendemos o motorista, que não quer deixar ninguém na parada, mas vai superlotando e nos preocupamos com a saúde, porque muitos não respeitam as marcações e vão conversando a viagem inteira”, disse.

O presidente da Associação Criciumense de Transporte Urbano (ACTU), Everton Trento, afirma que pode ser que haja alguma linha que tenha excedido o limite de passageiros, mas que isso será fiscalizado. “É difícil controlar tudo, temos dificuldades em algumas situações e acredito que deva existir. Claro que se tiver um excesso nós teremos que olhar, mas o pessoal precisa colaborar também”, destacou.

Everton afirma que até o momento a ACTU não foi notificada sobre casos de superlotação, e que farão uma reunião na quarta-feira, 17, para debater esses e outros temas pertinentes na volta do transporte. O presidente da ACTU ainda destaca que o motorista tem o direito de chamar a atenção em casos assim, mas que os passageiros precisam obedecer. 

“Todo mundo tem que colaborar. O motorista tem que dirigir e prestar atenção no trânsito, se ficar tendo que virar para trás para chamar atenção toda hora, acaba deixando de ter a segurança do transporte para incomodar as pessoas que deveriam ajudar. Faremos uma avaliação de tudo, todos os prós e contras”, declarou.

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