A notícia de que a Ford estaria fechando suas três fábricas de produção no Brasil, localizadas em Camaçari (BA), Taubaté (SP) e Horizonte (CE), pegou trabalhadores, consumidores e revendedores de surpresa. Uma das principais preocupações por parte dos motoristas é justamente em relação a manutenção e disponibilidade de peças para os veículos da fabricante de automóveis, algo que, de acordo com o diretor da Ford Forauto de Criciúma e Araranguá, Renato Costa, continua garantido.
“Está tudo normal em Criciúma e Araranguá. O cliente não precisa se preocupar porque toda essa questão de peças e assistência com os veículos continua ocorrendo normalmente na região, assim como a própria garantia dos carros”, destacou Renato.
O diretor ressalta que a Ford não fechou as portas para o Brasil, e sim que somente encerrou a produção de veículos no país, que continua com alguns Centros de Distribuição (CT) de peças oficiais espalhados pelos estados. O mais recente, inclusive, foi inaugurado há pouco tempo em São Paulo.
A grande mudança, na verdade, é que a fabricante começará a trabalhar com um nicho de mercado focado em veículos de alto padrão, Picapes e SUV’s, com valores médios acima dos R$ 100 mil. Carros mais populares da empresa terão suas linhas descontinuadas, como Ford Ka e Ford Fiesta.
“A Forauto segue trabalhando normalmente com toda assistência técnica para os usuários, e também estamos com um estoque de mais de 100 carros que continuam sendo vendidos normalmente. Estamos desde 1967 aqui, há praticamente 54 anos, e o que podemos confirmar é: a Forauto continua”, declarou Renato.
Segundo o diretor, a própria equipe da Forauto foi pega de surpresa com a decisão de fechamento das fábricas, sendo que não foram comunicados previamente. Com isso, os veículos de alta linha começarão a ser vendidos já nos próximos meses.
“Em três meses devemos começar a ter disponível as SUV’s e Picapes, assim como outros carros esportivos como Mustang e a linha Transit de vans também”, pontuou.