Na última quinta-feira, 6, uma mulher foi vítima de um sequestro relâmpago e, enquanto era feita de refém dentro de seu próprio carro, acabou capotando em região próxima à BR-101. A vítima foi atendida por dois policiais militares que, mesmo de folga, enquanto passavam pelo local, perceberam o capotamento e prestaram os devidos socorros.
O Soldado Ézio explica que foi ao bairro Vila Nova ajudar o seu amigo, Soldado Diego, que estava com o carro quebrado. Foi passando em direção ao Balneário Rincão, próximo à Volvo, que os policiais perceberam o acidente. “Avistamos um carro fora da pista que aparentemente tinha capotado, e fomos prontamente prestar socorro à vítima”, disse.
“Quando chegamos ao local nem imaginávamos que poderia ser um sequestro, mas uma luz fez com que o Diego pedisse para que saíssemos armados. Então eu sai com o arma em punho e, nisso, o motorista do veículo já veio descendo na minha direção com a arma escondida no braço dele”, relembrou o policial.
Ézio destaca que perguntou ao motorista, que se direcionou ao seu lado, se estava bem porque, a princípio, era apenas um capotamento. Enquanto isso, Diego chegou a vítima que estava no banco da frente, a qual disse estar amedrontada e contou toda a situação do sequestro.
“Havia um homem no banco de trás segurando ela com uma arma em punho e, quando o Diego chegou, ele foi tentando sair. Quando ela explicou todo o ocorrido, o diego já mandou todo mundo deitar, mas o indivíduo que estava do meu lado saiu correndo em direção À BR-101 já revidando contra nós, foi onde ocorreu a troca de tiros. Conseguimos nos abrigar e efetuamos os disparos”, destacou Ézio.
Enquanto um dos homens foi rendido por Diego, Ézio atravessou a BR-101 em busca do outro que havia fugido. Apesar da ação ter sido um sucesso e ajudado a salvar a vítima, o comandante da guarnição especial de Içara, Tentente Coronel Inácio, afirma que um civil deve, em casos de capotamento, acionar prioritariamente as autoridades.
“Inicialmente o cidadão de bem deve fazer o contato com os telefones de emergência, o 191, 190, 193 ou 192, para relatar o fato e guardar a devida segurança para fazer aproximação”, concluiu.