Em entrevista à Rádio Som Maior na última semana, o delegado regional de Polícia Civil expôs uma série de dificuldades que estão sendo enfrentadas em relação a efetivo em Criciúma e região. "Teremos muitas aposentadorias esse ano", comentou. Entre as preocupações, as cinco delegacias de Criciúma que ficarão sem delegados titulares ao longo de 2022 na cidade.
Esse e outros temas foram levados pelo delegado para uma reunião convocada pela Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC) na tarde desta quinta-feira, 17. "Ele expôs todas as dificuldades, é um déficit muito grande da Polícia Civil inclusive em relação a outras regiões", contou o prefeito de Forquilhinha e presidente da AMREC, José Cláudio Gonçalves, o Neguinho.
O problema se estende à Polícia Militar. Na última segunda-feira, 14, o tenente coronel Sandi Sartor, comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar, revelou que pelo menos 30 policiais da região partirão para a reserva remunerada nesse ano. O efetivo atual em Criciúma é de 220 homens, já tendo sido de até 300 há alguns anos. "Na última distribuição de soldados no ano passado, de 500 novos vieram para a região 1 para cada cidade, Criciúma, Forquilhinha, Nova Veneza, Siderópolis e Treviso", destacou, na Som Maior.
Com base nesses dados, os prefeitos da AMREC redigirão um documento para entregar na próxima segunda-feira, 21, ao governador Carlos Moisés, que estará visitando Criciúma. "Temos todas essas demandas muito justas da Polícia Civil e da PM e vamos redigir esse documento e entregar ao governador", confirmou o presidente Neguinho. A entrega será feita em uma reunião entre os 12 prefeitos da região e o governador às 18h no Colégio Marista.
Na conversa com os prefeitos, o delegado Vitor expôs que, atualmente, a regional de Criciúma conta com 153 policiais, enquanto a de Araranguá tem 102, a de Tubarão conta com 143 e a de Laguna com 94 homens.