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Desde semana passada a Epagri iniciou um levantamento dos prejuízos causados pelo ciclone extratropical na região Sul. O relatório é realizado em parceria com a Defesa Civil e contabilizará os danos causados, mas já é possível prever um prejuízo de até R$ 50 milhões na produção de banana na região. O Sul do Estado conta com aproximadamente 6,7 hectares de plantações de banana, com mais de 800 produtores e a receita anual gira em torno de R$ 100 milhões.
De acordo com o gerente regional da Epagri, Edson Borba Teixeira, os prejuízos afetaram tanto a região Sul como a região Norte do Estado, que também conta com plantações de bananas. "Os prejuízos são muito maiores do que o imaginado, principalmente na cultura da banana, que foi a mais atingida. Nos estamos com uma força tarefa principalmente em função dos registros de perda junto às instituições financeiras, para a comprovação de perda", explica.
A estimativa é de os bananais atingidos ficarão aproximadamente um ano sem cultivo. "Claro que não é em todas as plantações, depende da exposição dos bananais. Só na cultura da banana são R$ 50 milhões de prejuízo, fora as construções familiares e tudo mais. Os mais afetados são os que já estavam prontos para colher", comenta Teixeira.
Para Teixeira, o foco do momento é finalizar esse levantamento. "Nossa ideia é de que quinta-feira nós tenhamos números mais precisos, porque nesse momento qualquer número seria chute e o momento pede dar apoio à esses agricultores", complementa.
A ação do momento da Epagri é pedir aos bancos uma ampliação do prazo na comprovação de perda dos bens. Os municípios de Jacinto Machado e Timbé do Sul foram as regiões mais afetadas. A região conta com 800 produtores, sendo aproximadamente 400 só em Jacinta Machado e em torno de 110 produtores em Criciúma, produzindo principalmente banana prata e branca.
