"O Kleina segue com a gente até o final, temos confiança nele. Já enfrentamos crises piores e mantivemos o técnico por convicção". Essa foi a fala do presidente Jaime Dal Farra ao diretor executivo de futebol João Carlos Maringá. Foi com essas palavras que o dirigente abriu sua conversa com a imprensa depois da derrota do Criciúma neste sábado, 2 a 1 para o Operário no estádio Heriberto Hülse.
"Ele percebeu Marcus Vinícius, Marlon, Léo Gamalho, Vinícius e o Julimar que seria uma grande opção. Penso que tudo o que o Kleina pode fazer, ele fez", comentou Maringá. "Por falhas individuais, por desatenção de jogador, nós tomamos o gol. Podemos cobrar os meninos, sim", disse, enfatizando as chances criadas e o volume. "Teve trabalho do treinador no jogo", apontou.
Direção não pensa em troca
Ao garantir que em nenhum momento a direção pensou na saída de Kleina, Maringá afirmou que "o dinheiro não é meu, mas como não pensamos na possibilidade, não teve reunião em que cogitamos a saída do Kleina, essa possibilidade não apareceu". Questionado sobre a multa rescisória, o diretor comentou que "a multa é maior para o Kleina pedir para sair do que nós manda-lo embora". "A hora que o kleina achar que não tem condições de reverter, ele abre mão da multa. O mesmo respeito que ele tem pelo Criciúma, nós temos que ter por ele", emendou.
Para Maringá, o Criciúma atual é para ficar entre os dez melhores da Série B pelo menos. "Mas claro que tudo tem um limite, já é um quinto jogo sem ganhar, se acontecer mais um, dois, o Kleina vai dizer que não consegue mais", enfatizou. "O Kleina tem o grupo na mão, se a gente tirar ele, tenho certeza que o grupo vem e pede para ele ficar", contou o dirigente. Isso só muda se o presidente Dal Farra mudar de ideia. "Ele é o dono do clube, é o presidente. E nós sabemos que é possível sair dessa fase com o Kleina no comando", completou.
Busca por contratações
Sobre reforços, Maringá revelou que o Criciúma recorreu ao mercado sul americano em busca de um meia. "Um meia para jogar do lado do Daniel Costa, com características diferentes do Daniel, seria muito bom. Qualquer análise do grupo agora vai dizer que o grupo não presta, mas nós internamente vamos continuar avaliando como tem que ser avaliado, com muita cautela. É momento de sofrer na carne com as derrotas", finalizou.