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Quase 700 mil catarinenses ainda sem energia

No sul, Lauro Müller tem a pior situação, com 96% das unidades sem abastecimento. Em Criciúma, falta chega a 15%

Por Denis Luciano Florianópolis, SC, 01/07/2020 - 12:05 Atualizado em 01/07/2020 - 12:15
Foto: Divulgação
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As últimas horas, desde a passagem do ciclone extratropical por Santa Catarina, estão sendo de muito trabalho para a Celesc. A empresa mantém, no fim da manhã desta quarta-feira, 1, 300 equipes trabalhando nas ruas, em todo o estado, com cerca de 1,3 mil funcionários diretamente envolvidos na recomposição de redes de transmissão.

"Tivemos a passagem do ciclone que deixou um rastro de destruição em boa parte do estado. Ventos que ultrapassaram 100km/h, árvores, postes, placas caíram sobre a rede elétrica e provocaram problemas graves na distribuição de energia. Embora a Celesc estivesse preparada para a passagem do ciclone, com equipes de plantão, os danos foram muito significativos", confirmou o diretor de Distribuição da Celesc, Sandro Levandoski. 

No auge da falta de energia no estado, no fim da tarde desta terça-feira, mais de 50% da população esteve desabastecida. "Cerca de 1,5 milhão de unidades consumidoras ficaram sem energia. Hoje pela manhã esse número caiu para 750 mil, ou seja, estamos com pelo menos metade das unidades de ontem com energia", frisou. Pelos índices históricos, esse é o maior registro de falta de energia por número de unidades consumidoras desde o início das operações da Celesc em Santa Catarina. "Mas esse número pode oscilar. Com o rompimento do cabo de fibra ótica da Oi, o sistema de telecomunicação da empresa foi atingido diretamente, bem como de outras distribuidoras. Por isso não foi possível identificar os locais com defeito na rede de distribuição", revelou.

Das 3,1 milhões de unidades consumidoras atendidas em Santa Catarina, a Celesc conta, às 12h desta quarta, com 2,5 milhões em operação e 682 mil fora. Ou seja, 21,4% das unidades estão sem energia. "A Celesc trabalha para recompor de 75% a 80% do sistema até o final da quarta-feira", previu Levandoski. "A orientação é para que as pessoas fiquem em casa e não se aproximem de locais próximos à rede elétrica para evitar acidentes", completou.

Em vermelho, as cidades catarinenses sem energia no fim da manhã desta quarta-feira

Na região

Dez municípios do sul catarinense (Amrec, Amesc e Amurel) estão com mais de 50% das unidades sem energia no fim da manhã desta quarta. A pior situação é a de Lauro Müller, onde 5.655 unidades estão desabastecidas, o equivalente a 96%. Possuem energia apenas 183 unidades das 5.839 atendidas na cidade.

Maracajá é a segunda cidade mais impactada, com 57% sem energia. Em Nova Veneza, o desabastecimento atinge 39%. Em Criciúma, 15%. Em Araranguá, 14%, e em Sombrio e Santa Rosa do Sul, 12%.

Por cidades, unidades sem energia e percentual

Lauro Müller - 5.655 unidades sem energia (96%)

Garopaba - 13.269 unidades sem energia (79%)

Pedras Grandes - 759 unidades sem energia (77%)

Imaruí - 4.301 unidades sem energia (64%)

Maracajá - 1.639 unidades sem energia (57%)

Nova Veneza - 829 unidades sem energia (39%)

Criciúma - 12.647 unidades sem energia (15%)

Araranguá - 4.530 unidades sem energia (14%)

Sombrio - 1.671 unidades sem energia (12%)

Santa Rosa do Sul - 487 unidades sem energia (12%)

 

 

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