Chega ao fim o Julho Amarelo, o mês de combate às hepatites B e C. E os dados não são positivos para a população Carbonífera. A região é uma das mais afetadas pela hepatite C em Santa Catarina. A Vigilância Epidemiológica do Estado divulgou um boletim sobre o índice de casos detectados da doença em solo catarinense. Por outro lado, a situação é das mais tranquilas em relação à hepatite B, em que a taxa de detecção é abaixo da média estadual. Homens de 40 a 49 anos são os mais afetados pelos vírus das hepatites B e C.
A cada 100 mil habitantes, foram detectados 32,6 casos de hepatite C na região carbonífera no ano passado. Apenas Laguna, com 34,4 casos a cada 100 mil habitantes, e Foz do Rio Itajaí apresentam média maior. Em relação à mortalidade, 67 pessoas foram vítimas na região nos últimos 9 anos, sendo 3 no ano passado. O ano mais crítico foi 2016, com 16 mortes.
O principal meio de propagação da hepatite C é o uso de drogas, relativo a 22,1% dos casos detectados no Estado. A hepatite B é mais comumente passada por vias sexuais.
Na região carbonífera, a média de detecção da hepatite B no ano passado foi de 14,5 casos a cada 100 mil habitantes. Foram registradas 7 mortes nos últimos nove anos, a última em 2016. O Extremo Sul-catarinense tem média mais baixa, inclusive menor do que a nacional, de 5 a cada 100 mil habitantes.
Os dados foram divulgados pelo informativo Epidemiológico Barriga Verde, um boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina e pode ser conferido aqui. O número de testes realizados têm aumentado nos últimos anos, conforme política estadual para o combate à doença.