Desde o dia 4 de dezembro do ano passado, o Hospital de Retaguarda do Rio Maina, realizou cerca de 700 atendimentos. Desde então, a gestão é do Instituto Harmone. No local, foram disponibilizados 50 leitos clínicos para atendimento exclusivo aos usuários do SUS e três leitos de suporte ventilatório (semi-intensivo). A partir de março, houve a necessidade de abertura de 10 leitos de UTI, devido ao aumento da fila de espera por leitos de UTI.
A gestora assistencial do Instituto Harmone, Francieli Bortolotto, revela que os atendimentos incluem consulta médica geral e especializada, enfermagem, telemedicina com especialista na clínica e UTI, acompanhamento nutricional, fisioterapia respiratória e motora, fornecimento de medicações, realização de exames laboratoriais e de imagem, transportes inter hospitalares, hemodiálise, e outros serviços correlacionados. “Muitas práticas foram implementadas como: manual do colaborador, Plano de Segurança do Paciente; Comissão de Controle de Infecção Hospitalar; Comissão de Óbito; Comissão de Prontuário; SAE - Sistematização da Assistência de Enfermagem; Procedimento Operacional padrão: de enfermagem, médico, fisioterapia, farmácia, higienização, (des) paramentação, fluxos de laboratório, fluxos ambulância, fluxo tomografia, notificações, e dezenas de treinamentos”, cita.
Ela fala ainda que o momento é de sensação cumprida. “Para o Instituto Harmone e seus colaboradores, o momento está sendo de muita emoção e sensação de dever cumprido, pois eles dedicaram nove meses da sua vida para cuidar de diversos pacientes com Covid-19, além de colocar sua saúde em risco e se manterem afastados de amigos e familiares. Esses profissionais não hesitaram em enfrentar esse inimigo invisível. Para muitos deles foi a primeira atuação dentro da área de saúde. Encerra-se um ciclo de um hospital de campanha montado em tempo recorde em meio a uma pandemia. A sensação é de dever cumprido, pois foram cerca de 700 atendimentos, muitos pacientes curados, muitas histórias e aprendizados, onde o atendimento humanizado oferecido aos pacientes ficará como legado”, finaliza.