Os restaurantes voltaram a abrir as suas portas em Santa Catarina nesta quarta-feira, 22, juntamente com as academias, shoppings, galerias e centros comerciais. Apesar do retorno autorizado, e mesmo com as orientações sendo respeitadas, o movimento presencial ainda é fraco - e deve demorar para voltar à normalidade.
De acordo com o diretor comercial da associação Via Gastronômica de Criciúma e sócio proprietário da Cantina Vettorazzi e da Apolo Churrascaria, Leandro Vettorazzi, levará dois ou três meses para as coisas voltarem ao normal. “A Apolo já abrimos para almoço, mas está muito devagar. Foram apenas cinco rodízios no salão. Teve uma galera que vem buscar comida para a viagem, mas também foi devagar”, disse.
Leandro ressalta que, por mais que as atividades tenham retornado, ainda existe um medo muito grande por parte da população. “O povo ainda está desconfiado”, declarou. Mesmo assim, os restaurantes seguem obedecendo às normativas de segurança determinadas pelo governo do Estado.
“Estamos obedecendo rigorosamente as novas normativas do Governador. Espaço entre as mesas, só entra se estiver com máscara, álcool gel pra tudo quanto é canto, luvas descartáveis para poder se servir no buffet entre outras coisas”, pontuou.
O tempo de trabalho com as portas fechadas fez com que muitos dos restaurantes tivessem de buscar outros meios para não parar por completo. Além da criação de novos pratos, o delivery foi um dos mais aderidos - e promete ser mantido entre os estabelecimentos gastronômicos.
“O movimento do Delivery está bem bom, aumentou bastante. No caso da Cantina Vettorazzi, abrimos o delivery para o almoço também”, comentou Leandro. “Também preparamos uma novidade enquanto a casa estava fechada: galeto ao primo canto. Não tinha na cidade e cabe muito bem no nosso cardápio, talvez isso ajude a melhorar mais rápido o fluxo de clientes”, destacou.