Nessa terça-feira, 15, pela manhã os moradores da parte central de Araranguá tiveram o silêncio quebrado por barulho de motosserras. O trabalho iniciou logo cedo no calçadão da cidade. Essa é a primeira etapa para a revitalização do espaço, que deve durar cerca de nove meses, segundo o planejamento da prefeitura.
“Estamos tirando as principais árvores que vão afetar na escavação, pois toda a rede elétrica vai ser subterrânea. Infelizmente algumas árvores que não têm como permanecer. Já nos casos que for possível manter a vegetação nós vamos fazer a poda. Então essas que estão sendo tiradas é justamente para fazer a rede elétrica e algumas coberturas”, explica o secretário de Obras de Araranguá, Cristiano Coral.
Para a supressão e poda das árvores o trânsito de veículos no calçadão de Araranguá teve que ser interditado, situação que deve ser definitiva a partir da próxima semana como aponta o secretário de obras. “No dia 20 a empresa inicia o fechamento do calçadão. Vamos deixar um corredor de 3 metros em frente as lojas para os pedestres. Mas haverá o bloqueio do trânsito para que possamos trabalhar internamente. É importante ressaltar que quando o calçadão estiver pronto não vão mais passar caminhões e sim apenas carros de passeio”.
O secretário de Obras de Araranguá explica como serão as próximas etapas. “Estão sendo investidos cerca de R$ 6,3 milhões. A primeira etapa é R$ 5 milhões e 100 mil e a segunda mais R$ 1 milhão e 200 mil. A primeira parte, que já foi licitada, é toda a infraestrutura elétrica, esgoto cloacal e pavimentação nova. Vamos ter que trocar todo o pavimento atual. Nossa maior preocupação em trocar o piso é justamente por que essa pedra é irregular e não possibilita a devida acessibilidade. Nessa primeira etapa já está previsto também o prolongamento do calçadão até a rodoviária. Teremos cinco coberturas de um lado ao outro do calçadão, serão três na parte antiga e mais duas na parte nova”.
Na parte nova haverá também a padronização das fachadas. “A gente prevê que todas as fachadas irão respeitar a mesma altura. Já pedimos um laudo das marquises pois, muitas já têm até árvore nascendo em cima, por isso eu como engenheiro civil fiquei preocupado e exigi esse estudo para que não aconteça nenhum acidente futuro. Após isso vamos padronizar as fachadas, inclusive a altura delas, para que não haja uma poluição visual”, conclui o secretário de Obras.