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RS e SC atuam juntos na busca de criminosos envolvidos no assalto

Até o momento, cinco das 11 prisões de suspeitos ocorreram em solo gaúcho

Por Paulo Monteiro Porto Alegre - RS, 04/12/2020 - 08:19 Atualizado em 04/12/2020 - 08:21
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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As autoridades policiais do Rio Grande Sul seguem atuando em conjunto com Santa Catarina para efetuar a prisão de suspeitos de envolvimento no assalto ao Banco do Brasil, em Criciúma. Até o momento, 11 pessoas suspeitas de estarem envolvidas no crime já foram detidas. Das prisões, cinco ocorreram em solo gaúcho.

De acordo com o vice-governador e secretário de Segurança Pública do RS, Ranolfo Vieira Júnior, a atuação das autoridades gaúchas começou ainda na madrugada de terça-feira, quando se soube do assalto. Em contato com a DEIC catarinense, os policiais do RS já começaram a fazer a vistoria nas divisas com o estado de SC.

“A primeira prisão foi na tarde de quarta-feira, um HB20 com dois indivíduos em São Leopoldo, um dos municípios da região metropolitana da grande Porto Alegre. Foram abordados na BR-116, e tudo indica que tenham participado ao menos indiretamente dessa ação, trabalhando como batedores daquele grande comboio que foi os 10 veículos empregados na ação”, disse Ranolfo.

Na madrugada de quarta para quinta-feira, a inteligência de SC repassou a Brigada Militar a informação de uma casa entre os municípios de Morrinhos e Três Cachoeiras, a margem da BR-101. O local foi congelado e equipes especiais da PM de SC, juntamente com o BOPE do RS, entraram em uma residência e prenderam um indivíduo.

“No local foram encontrados diversos materiais, roupas possivelmente utilizadas pelos indivíduos que praticaram o fato em Criciúma. Foi apreendido um terceiro indivíduo”, pontuou. “Informalmente, o detido teria dito aos policiais que recebeu R$ 5 mil para queimar tudo que estava na casa. Na casa, foram apreendidas bocas de munição e roupas com vestígios de sangue, além de várias bases de rádio”, completou.

As duas últimas prisões em solo gaúcho de suspeitos do assalto ao Banco do Brasil ocorreu ainda na manhã de quinta-feira, em Gramado. Ranolfo reforça que um dos presos no local está envolvido com uma facção criminosa de São Paulo e, apesar de não citar nomes, já se sabe que se trata do próprio Primeiro Comando da Capital (PCC).

“Fizemos a prisão de outros dois indivíduos numa casa em Gramado. Foram autuados em Flagrante e hoje pela manhã ainda houve por via aérea ou por rodoviária também estão sendo transferidos para Criciúma”, disse Ranolfo, reforçando que os outros três presos, de São Leopoldo e Morrinhos, já foram transferidos ao município criciumense.

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