Por quase dois meses, um morador do bairro São Luiz, em Criciúma, enfrenta o transtorno de uma árvore caída em frente a sua residência, na Rua Júlio de Castilho. A situação tem gerado incômodo à população que vive no local desde maio, quando um temporal atingiu a região.
Segundo um dos moradores da localidade, Celso dos Santos Gesuíno, a árvore foi cortada pela Defesa Civil, no entanto, não foi retirada e continua nos pátios de uma residência. "Eu fui na prefeitura e me deram o telefone da Defesa Civil. Telefonei, eles vieram, em seguida, desobstruíram a passagem dos carros e, quando estavam cortando, disseram que eu que daria um jeito de tirar. Me falaram que eles só têm a função de desobstruir", comenta o morador. "Eles ficam passando de um para o outro, enrolando e, até agora, nada", conta.
O que pode ser feito?
Casos como o de Gesuíno colocam em dúvida quem deve recolher a árvore e solucionar de vez o problema. Para o diretor de Defesa Civil de Criciúma, Fred Gomes, depende da situação. Se a árvore estiver dentro do terreno, a responsabilidade é do proprietário. Quanto ao espaço público, é necessário fazer uma análise particular de cada caso.
"Quando a gente fala de passeio público, também é responsabilidade do dono da casa. Mas, também pode ser feito pela prefeitura", destaca. "Se for uma árvore que caiu no asfalto e que tranca o portão do morador, por exemplo. Aí sim, a gente desobstrui a passagem e encaminha para a municipalidade", explica o diretor.
Além disso, em situações como essa, a Diretoria de Meio Ambiente também faz a poda e o recolhimento de árvores.