“Saio da Saúde, mas a Saúde não sai de mim”, diz Acélio Casagrande sobre fim da gestão

Acélio Casagrande deixa o cargo na Secretaria da Saúde de Criciúma nesta sexta-feira (12). Ele passa o bastão para o diretor-geral da Secretaria Municipal de Saúde, Deivid Freitas. O profissional deve tirar o fim de semana para um pequeno descanso e se pronunciará sobre questões políticas na próxima segunda-feira (15), em entrevista ao programa Adelor Lessa, na FM 100,7.

Há cinco anos ele assumiu a Secretaria da Saúde e frisou que sai da pasta com a sensação de dever cumprido. “Saio da Saúde, mas a Saúde não sai de mim”, disse. Acélio recebeu muitos elogios pelo trabalho realizado, principalmente no enfrentamento a Covid-19, momento em que mais enfrentou dificuldades.

“Foram momentos difíceis. Depois veio o momento da grande expectativa, a salvação, que seriam as vacinas. As vacinas chegaram, mas tinham aqueles que diziam que essa vacina ainda não era testada, que não serviria. Foi todo um convencimento de dizer que a vacina era boa. Conseguimos diminuir e ter um índice menor de mortalidade, de internações graves. Aquele período da pandemia foi um período marcante”, contou o secretário.

Durante seu período a frente da pasta, Acélio destaca ações realizadas para melhorar o sistema de saúde local, incluindo a abertura de novas unidades e a introdução de serviços de telemedicina.

“Construímos diversas unidades estilo porte dois, que tem menor número de unidades e maior tamanho para ter mais condições de atendimento, então são diversas as ações. Está em construção, na Mineira Nova e a Mineira Velha, uma única unidade grande para inaugurar em junho ou julho. Inauguramos [unidades] na Santa Bárbara, Próspera, Quarta Linha, Santa Luzia, São Sebastião e São Defende”, frisou.

A melhoria no financiamento do Hospital São José e a implementação de programas de saúde preventiva também fizeram parte da gestão de Acélio.

“O Hospital São José tinha um contrato com Criciúma de R$ 8 milhões e com o nosso jeito de buscar, articular, conversar, nós conseguimos passar esse contrato para o Estado. De R$ 8 milhões, que era o contrato SUS do Hospital, ele vai faturar R$ 12 milhões. ‘Mas isso ainda não supre o que é resultado positivo financeiro’, mas, com uma tabela do SUS Nacional, tem procedimentos que o Hospital vai receber até 12 vezes a tabela do SUS. Eu ajudei nessa construção e me orgulho disso junto com a Carmen Zanotto”, ressaltou Acélio.