Em processo para municipalizar a gestão, o Governo Moisés quer que as cidades cuidem das rodovias estaduais. O sistema funcionaria por meio do consórcios de municípios, que passariam a receber os recursos a partir de junho. Na região são duas usinas de asfalto, conforme destacou o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, em entrevista ao Programa Adelor Lessa.
“Não é a titularidade da rodovia, mas para que os municípios façam a conservação e a sinalização. O cidadão não sabe e não precisa saber se a rodovia pertence ao Governo do Estado ou ao Governo Federal. A ideia do governador é transferir R$ 10 milhões mensais, para os 5 mil km de rodovias pavimentadas e 3 mil km de rodovias não pavimentados que o estado tem”, disse.
Salvaro lembrou que Urussanga, Cocal do Sul, Morro da Fumaça, Treviso e Siderópolis possuem o consórcio de uma usina de asfalto. A unidade de Criciúma não consegue suprir a necessidade da cidade, já que no começo do mandato eram 1.200 ruas a serem pavimentadas, 300 já foram e mais 500 serão até o fim de 2020.
Para o secretário executivo da Amrec, Acélio Casagrande, o valor mensal oferecido é baixo. Mas, acredita que nos próximos dias e em reuniões a questão poderá ser revisadas e melhor esclarecida, encontrando uma boa solução para os dois lados. Pensa ainda que as obras devem ser simultâneas nas diferentes cidades de um consórcio.
“O valor é baixo, até pela situação em que se encontram muitas rodovias. Uma pergunta que fica é sobre as revitalizações. Um exemplo é a Jorge Lacerda, onde não adianta mais fazer tapa-buraco. O valor oferecido é pouco, o modelo de consórcio pode ser que dê certo, mas o valor é baixo. Tudo tem que ser discutido e trabalhado”, afirmou.