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A maior dificuldade do poder público no enfrentamento a pandemia de Covid-19 hoje é a dificuldade para adquirir os equipamentos necessários. EPIs para os profissionais da saúde, respiradores, testes rápidos são itens que o mundo todo, literalmente, está procurando.
Em Santa Catarina, a corrida contra o tempo é para disponibilizar o maior número de leitos de UTI antes da data prevista para o pico no estado, final do mês de junho. "Hoje temos 190 leitos de UTI disponíveis apenas para coronavírus, sendo que 98 já estão ocupados. Temos uma reserva de 90 leitos, como margem de segurança", comentou o deputado estadual José Milton Scheffer. 80% do número de leitos pertencem a rede filantrópica, sendo que quase a totalidade de leitos da rede pública está próximo a capital do estado. Os hospitais privados não entra na conta. "É somente graças aos hospitais filantrópicos que o Governo consegue chegar a cada cidadão. Eles estão se colocando a disposição, para ampliar o número de leitos de UTI desde que o Estado crie condições para isso", afirmou o deputado.
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No início da pandemia, Santa Catarina possuia, no total, aproximadamente 800 leitos de UTI somando as redes pública e privada. A intenção do Governo Estadual é ampliar em larga escala o número de leitos, chegando a 2,5 mil UTIs disponíveis. O calculo ideal, conforme afirmou o secretário da Casa Civil, Douglas Borba, na última semana, é ter 3,6 leitos de UTI para cada 10 mil habitantes. Como exemplo, a Itália possui 1,25 leitos para a mesma quantidade de cidadãos.
Do total previsto, 376 seriam destinados para o Sul do Estado. Além da ampliação nos hospitais, a medida também prevê a aquisição de leitos da rede privada.
