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"Se não gostarem, bye, bye", sobe o tom Fabris sobre resistência de funerárias à fiscalização

Reação do prefeito em exercício sobre rompimento de contrato vem após empresas responderem negativamente a visita da equipe que inspecionará serviços

Por Fernanda Zampoli Criciúma, 26/09/2024 - 10:06 Atualizado há 10 horas

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O prefeito em exercício, Ricardo Fabris (MDB), subiu o tom com as funerárias que reagiram negativamente a implantação de uma equipe especializada que passará a fiscalizar, dentro da central funerária, os serviços que estão sendo prestados. A medida, até então, foi a alternativa encontrada para que, diante da inevestigação em curso que apura suposta fraude na licitação e mantém além do prefeito, Clésio Salvaro (PSD), outras 16 pessoas na prisão, o contrato seja cumprido. Enquanto a Justiça mira na irregularidade da negociação entre a prefeitura e as empresas, Fabris trava uma luta com as empresas pela má prestação dos serviços, com a indução de preços ao cidadão. 

Conforme o atual prefeito, nessa quarta-feira (25), a equipe que ele montou epecialmente para evitar que as pessoas sejam ludibriadas na hora da compra de caixões, por exemplo, foi mal recebida pelas pessoas que estavam na Central Funerárias. "Pra começar não sabemos nem quem são os reponsáveis, porque estão todos presos e se estão presos é porque problema tem e ontem a equipe, a pessoa que vai ser responsável foi apenas visitar e parece que reagiram, que não gostaram da ideia da fiscalização. Olha, quem não gosta de fiscalização é porque algum problema tem. Se querem queda de braço, vão ter queda de braço com a prefeitura de Criciúma. Só quero dizer uma coisa para as funerárias, nessa queda de braço elas perdem, porque se elas não se conformarem com a fiscalização, se elas não cumpriram o contrato, o contrato será rompido. Ponto. Não tem mais discussão com eles. A agressividade deles, com o cidadão que vai no pior momento da vida dele, para enterrar um ente querido, eles tratam assim, é o mesmo tratamento que eles dão para os fiscais", afirmou.

Um ônibus do Procon também está sendo preparado e ficará estacionado em frente à Central Funerária, além da exposição do contrato no local. "Nós vamos botar um ponto final nessa história e se precisar romper esse contrato, independente da outórga  de R$7 milhões, assim eu farei. Eu não sei quanto tempo eu fico na prefeitura, se é até essa quinta-feira, se é até semana que vem, ou se é até 31 de dezembro, mas enquanto eu estiver, a moralização do contrato será pauta. Não tem problema nenhum a reação deles, se vão gritar, se vão deixar de vender. O que eu quero dizer é que a fiscalização será feita, vamos endurecer, se não gostarem, bye, bye!", reforçou. 

Ouça na íntegra o que disse o prefeito em prefeito em exercício, Ricardo Fabris (MDB), sobre a resistência das funerárias ao serem fiscalizadas. Ele deu entrevista na manhã desta quinta-feira (26) aos jornalistas Adelor Lessa e Maga Stopassoli, no Programa Adelor Lessa, da rádio Som Maior. 

 



 

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