A situação dos hospitais de Santa Catarina foi tema de reunião da Comissão de Saúde da Agência Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) juntamente com a Associação de Hospitais de Santa Catarina (Ahesc) e a Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina (Fehosc) na manhã dessa quarta-feira (27). Esse foi um dos assuntos debatidos no Parlatório desta quinta-feira (28).
Para o deputado José Milton Scheffer, membro da comissão, não está havendo uma ação por parte dos governos de buscar algo permanente para solucionar o financiamento da saúde em Santa Catarina.
“A saúde é um sistema complexo, envolve municípios, estado e o governo federal, no meio disso temos uma rede de hospitais que trabalha em uma incerteza muito forte do que vai acontecer no mês seguinte e no próximo ano”, afirma Scheffer.
De acordo com o parlamentar, as três esferas que gerem o Sistema Único de Saúde (SUS) ‘não assumem a paternidade’. “Por isso temos fila de cirurgia, pessoas aguardando, o pagamento é defasado. Se o hospital fizer todas as cirurgias eletivas que tem que fazer, no final do mês ele quebra. Por que é 20%, 30%, do que o sistema paga do custo real de uma cirurgia ortopédica”, explica o deputado.
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