Secretário adjunto assegura retomada da SC-108 em todos os trechos

Nos próximos dias, as obras na SC-108, de Criciúma a Urussanga serão retomadasem todos os três trechos, incluindo o contorno de Cocal do Sul. A garantia foi reiterada pelo secretário de Estado da Infraestrutura, Ricardo Grando, em entrevista ao programa Adelor Lessa, da rádio Som Maior na manhã desta terça-feira (14).

Ouça, abaixo, na íntegra (o texto continua depois):

Até a semana passada, a intenção do Governo do Estado era aplicar R$ 46 milhões para retomar as obras apenas nos trechos 1 e 3, sem o trecho 2, que diz respeito ao contorno viário de Cocal. A justificativa era que o trecho do contorno tem uma série de entraves ambientais e burocráticos, como a necessidade de desapropriações, que elevam o custo e o prazo da obra.

“A empresa, na realidade, apresentou algumas planilhas argumentando que a execução desses dois segmentos, sem que a gente pudesse adentrar no contorno de Cocal, seria inviável economicamente”, detalhou o secretário adjunto. A empreiteira contratada para a obra, ainda em 2022, foi a Setep, de Criciúma.

“É que tem bastante material, principalmente material de aterro, que está no contorno. A dificuldade seria a execução da obra, não só em função de material, também em função de dutos, de gases, da questão de adutoras de água e tantas providências que precisam ser tomadas, mas que a obra teria uma condição muito difícil de execução se a gente não pudesse adentrar naquilo que é o contorno, que depende obviamente de desapropriações e coisas mais complexas”, completou Grando.

No total, o Governo do Estado projeta investir mais de R$ 300 milhões na obra, já incluindo as desapropriações e reajustes. É a maior obra rodoviária estadual em andamento em Santa Catarina em termos de custo.

“Eu posso tranquilizá-los é que a solução está encaminhada. Nós vamos discutir detalhes disso, o recurso foi autorizado a ser investido e nós iremos dar toda a atenção, como temos dado a muitas obras do Sul que estavam paralisadas ou com problemas graves”, assegurou o número dois da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade.