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Sem receber 13º salário, trabalhadores do Samu entrarão em greve na região

Greve foi aprovada na última sexta-feira por trabalhadores, que deverão paralisar atividades nesta terça

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 21/12/2020 - 09:41 Atualizado em 21/12/2020 - 09:43
Foto: Divulgação
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Os trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Criciúma e Araranguá se reuniram na última sexta-feira, 18, e aprovaram a greve regional. A paralisação, que ainda não teve sua estrutura definida, se deve por conta da falta do pagamento do 13º salário e férias.

Ainda na manhã desta segunda, os trabalhadores se reuniram para definir a escala da greve que possivelmente começará a entrar em vigor na terça-feira, 22. “Estamos nos organizando, conversando com os trabalhadores para decidir de que forma será feita a paralisação e qual o prazo para que isso se resolva. Ainda não temos nada definido mas, a princípio, a greve foi aprovada”, pontuou o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e região (Sindisaúde), Cleber Ricardo Cândido.

Segundo Cleber, a greve dos trabalhadores do segmento foi aprovada em toda Santa Catarina. A região de Criciúma conta com 175 funcionários do Samu, dos quais aproximadamente 80% aprovaram a deflagração da paralisação.

A greve, no entanto, não fará com que o serviço pare de funcionar de vez em toda a região, mas poderá contar com uma diminuição bastante considerável do efetivo. “Não temos como parar de vez, somos obrigados a manter pelo menos 30% dos trabalhadores para suprir os principais serviços, as emergências de vida ou morte. Essa escala será definida ainda nesta manhã”, afirmou o diretor.

Além da reclamação da falta de pagamento das férias e do 13º salário, os funcionários também alegam falta de materiais e manutenção das viaturas em que trabalham. A administração do Samu no estado fica a cargo da OZZ que, segundo Cleber, se posiciona afirmando que um déficit no contrato não permite o pagamento integral.

“O que a OZZ nos diz é que o estado não vem equilibrando o contrato, que tem um déficit e que não vem sendo cumprido o reajuste conforme inflação e convenções coletivas, e que por isso não estão conseguindo arcar com as despesas vindas do RH”, disse o diretor. “Já notificamos o Governo do Estado, estamos aguardando a resposta dele e da própria OZZ”, completou.

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