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Sempre juntos: As histórias de João Pedro Hermann e Zuleide

Casal contou um pouco de sua trajetória no Programa Nomes & Marcas

Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 26/09/2020 - 13:07 Atualizado em 26/09/2020 - 13:08
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Futebol e imprensa tem grande relação. Algumas vezes de amor, outras de ódio. Em Criciúma, porém, há uma história diferente: a união do casal João Pedro Hermann e Zuleide Hermann. As curiosidades desta história foram contadas pelos dois ao jornalista Adelor Lessa, durante o Programa Nomes & Marcas, da Rádio Som Maior.

Ex-jogador de futebol e natural de Montenegro, na região metropolitana de Porto Alegre, João Pedro Hermann chegou a Criciúma para jogar no Metropol. E foi aí que começou a história ao lado de Zuleide Hermann. “Um dia fui na Festa Junina do Michel, conheci a Zuleide. Vi que ela trabalhava no centro, fui lá e casamos aos 21 anos”, lembrou. 

João Pedro contou que atuava no Grêmio, quando o empresário Diti Freitas, do Metropol. “Ele foi lá e disse que me queria. Ele ia nos lugares e pegava os jogadores que ele via que tinham qualidade. Do Grêmio vim para o Metropol, antes jogava no Rio Grande”, contou.

O ex-jogador recordou ainda que passou por Carazinho, Passo Fundo, Cruzeiro e se aposentou em Maringá, quando retornou para Criciúma. 

Ao lado de João Pedro sempre estava Zuleide, independente da cidade onde ele estava jogando. “Sempre fui junto. Sempre grudada”, falou Zuleide que recordou o início de sua carreira como colunista social. “Comecei a escrever quando veio de Londrina para Criciúma no jornal Correio do Sudeste. Via que não tinha fotos no jornal. Um dia encontrei a Beverly Costa e ela disse que eu tinha que escrever alguma coisa. Compramos o Correio do Sudeste. E falei que ia fazer um suplemento. Comecei a averiguar que o suplemento teria um futuro muito grande. Mandava o fotógrafo para os restaurantes, bares, fazia reportagem de moda. Isso em 1980. Era tão difícil para revelar as fotos e eu tinha que saber o nome das pessoas. Até hoje eu coloco o nome das pessoas, porque é um respeito para com elas”, enfatizou.

Depois disso, o casal criou o Jornal da Manhã. “Imprimíamos em Porto Alegre até chegar a máquina. Eu levava todos os dias chegava três da manhã, 8h já estava lá de novo. Era uma maratona”, recordou João Pedro

Zuleide é, inclusive, integrante à Associação Brasileira de Colunistas Sociais, da qual foi vice-presidente. “O colunista social está sempre atrás de coisas boas. Eu pelo menos não dou notícia ruim”, enfatizou Zuleide, lembrando que é fascinada por TV e jornal.

Durante o Programa Nomes & Marcas eles ainda falaram da implantação do Parque Verde, entre outras histórias. 

Zuleide falou dos motivos que lhe alegram no dia a dia. “Saber que tenho a coluna para fazer, estar ao lado de um marido como ele, que me coloca lá em cima. Ele sempre fala que vai em fazer uma rainha. Tem uma promessa comigo. Saber que a família está bem. Isso me eleva”, relatou.

João Pedro Hermann deu os seus motivos. “A gente tem sempre Deus ao lado. Ele está conosco e ninguém poderá estar contra nós. Família, esposa que sempre me ajuda. São 54 anos de casamento sem restrição nenhuma. Hoje somos uma pessoa só. Estamos há mais de 50 anos em Criciúma, não falamos mal de ninguém. Estou com 77 anos, estou pensando no futuro, não vou parar”, finalizou.

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