Serviços de delivery continuam em atividade

Com a paralisação de diversas empresas e indústrias do ramo alimentício devido aos decretos do governo do Estado e do municipal diante a pandemia do novo coronavírus, o consumo do serviço delivery, que é o de tele-entrega, tem sido uma válvula de escape para aqueles que não gostam de produzir suas refeições em casa. Ao mesmo tempo, o assunto levantou a dúvida se esse serviço continuaria em atividade, já que os decretos impõem o fechamento de restaurantes.

Durante a entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira, 18, onde foram apresentados as atribuições do decreto do governador Carlos Moisés da Silva, o secretário de Saúde de Santa Catarina, Helton Zeferino, afirmou que o serviço de delivery podem ser mantidos no Estado. As determinações envolvem o fechamento dos restaurantes, mas não do serviço móvel.

O prefeito Clésio Salvaro também emitiu um decreto, na manhã desta quarta-feira, com regulamentações para o município, onde também suspendeu por sete dias o serviço de restaurantes, já que se caracterizam como serviços não essenciais. Contudo, o serviço de delivery também não foi abordado no decreto municipal. 

Conforme o secretário de Fazenda do município, Celito Cardoso, o município não chegou a discutir a questão dos serviços de tele-entrega. "Estamos seguindo a determinação do Estado, que não determinou a suspensão do serviço de delivery", explicou. 

Porém, os únicos serviços de delivery os quais não estão suspensos são os de alimentos, já que os de entrega de outros produtos, como peças e objetos, está suspenso.