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Setênios: como sete anos determinam as fases da vida

Teoria destaca que novos ciclos começam e terminam a cada sete anos de vivência

Por Paulo Monteiro Criciúma, SC, 13/06/2020 - 13:20
Foto: Divulgação
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É comum nós dividirmos a vida em períodos para explicarmos as suas fases. Muito se fala sobre a primeira, segunda e terceira idade, e sobre como nos comportamos nesses períodos e o que eles representam para nossa vida como um todo. O setênios é uma outra forma de olhar para o ciclo da vida, e toma como base a teoria de que de sete em sete anos, irão ocorrer mudanças nas pessoas. 

A teoria surge de uma linha da psicologia, um estudo de profundidade que mostra que há cada sete anos ocorre uma renovação de ciclos na nossa vida - tanto na parte física como mental e espiritual. 

“Dos 0 aos 7 é o processo de educação, um sistema de aprendizagem em que nascemos e temos as primeiras modelações pelos próprios pais. Próximo aos sete existe uma nova renovação: a criança sai da casa dos pais e vai para o modelo de educação escolar, começa a ver que existe um mundo exterior também”, destacou o especialista em gestão empresarial, André Casagrande. 

A próxima fase é, obviamente, dos 7 aos 14. É nesse período em que as crianças começam a ter os seus primeiros sentimentos, como raiva, saudade, amor e ódio. “O universo dos sentimentos começam a fazer parte da formação humana”, declarou André. 

Já aos 14 acontece uma nova renovação - vista tanto fisicamente quanto mentalmente e qie perdura até os 21. As crianças entram na puberdade, os pelos começam a nascer, as meninas menstruam pela primeira vez e, mentalmente, começamos a ter uma percepção diferente do mundo. “Começamos a nos organizar por classes, tribos e comunidades, vamos escolhendo algumas pessoas para fazer parte do nosso grupo, isolando outras”, disse o gestor.

É aos 21 anos que grandes escolhas começam a surgir em nossa vida: a decisão da carreira profissional, da formação acadêmica, o momento de saber o que seguir profissionalmente. “Dos 21 aos 28 é quando em mergulho, muitas vezes, no mercado de trabalho e vivo novas experiências. Um momento em que pensamos que conhecemos muito sobre a vida, mas muitas vezes não sabemos”, ressaltou André.

A percepção muda novamente dos 28 aos 35 anos. É então que começamos a entender nossa presença no mundo, de forma muito mais mental do que material. “Começamos a sair do cenário em busca de algo a mais do que ter, pensando mais no ser”, disse. Terminado este ciclo, até os 42 surge um período mais interno, em que o material já não faz mais tanto sentido. “Começamos buscar a entender o que poderemos deixar pro mundo”, afirmou.

Dos 49 aos 56 anos, e daí até os 63, se inicia um longo período em que pensamos: o que posso deixar para o mundo? É a fase do exemplo, do desejo de ser um exemplo. “Cada fase do setênio vai ter uma percepção da vida profissional e também pessoal, conhecendo essa teoria o que muda na vida é entender cada decisão que tomo em cada ciclo”, colocou André.

Dessa forma, sabendo que os ciclos irão acontecer e buscando entender como nos comportamos em cada parte da vida, as decisões passam a ter “outro sentido”. “A teoria é muito mais no sentido de entender o ser do que o externo. Dentro desse ser ´o que vou entender no externo”, definiu.

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