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Hotéis, pousadas e os comércios de rua estão liberados para abrirem as portas já a partir desta segunda-feira, 13, de acordo com o último decreto do governador Carlos Moisés. Enquanto isso, os shoppings de toda Santa Catarina seguem com basicamente toda a suas atividades suspensas e lojas internas ainda fechadas.
Para o superintendente do Criciúma Shopping, Edmilson Martins, o controle de entrada e saídas de pessoas em um local fechado pode ser mais simples do que em ambientes abertos. “Eu particularmente acho mais fácil controlar um fluxo dentro do shopping do que na Nereu Ramos. Esses ambientes fechados, galerias e centros comerciais, são de mais fácil controle de público”, comentou.
Edmilson destaca que muitas pessoas não seguem as orientações de quarentena mesmo com a grande maioria das atividades suspensas. As filas de banco e lotéricas, por exemplo, se destacaram durante esta última semana - com tais estabelecimentos abertos. “Quem andou pela cidade ao longo da semana viu o que aconteceu com as filas de bancos e até a circulação pelo próprio centro da cidade. O povo brasileiro, infelizmente, de uma maneira geral, não é chegado a respeitar determinações. Quando quiser implementar uma medida, precisa ter o controle realmente”, pontuou.
Ainda nesta semana, os shoppings já vinham trabalhando com a expectativa de volta de atividades na segunda-feira, mas foram surpreendidos pelo Estado com a liberação somente aos estabelecimentos de rua. O prejuízo desses estabelecimentos, assim como das lojas de seu interior, continuam somando.
“Nos surpreende. Apesar da gente entender que é uma decisão difícil também para as autoridades, realmente esperávamos pela abertura dos shoppings a partir da segunda-feira. Os prejuízos já são grandes e tendem a aumentar. Infelizmente todo mundo vai perder: lojista, locador, locatário e indústria. É uma situação em que temos que arregaçar as mangas e buscar forças para depois reverter”, concluiu o superintendente.
