A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas de Criciúma e Região encaminhou ofício aos sindicatos patronais do setor, sugerindo a suspensão de todas as atividades produtivas, por não serem atividades essenciais, como determinar decreto estadual, baixado nesta terça-feira, 17, em consonância com a Lei Federal 13.979/2020, para combater o avanço do coronavirus(Covid-19)
"Estamos a disposição para discussão dos mecanismos que permitam contribuir, de melhor forma possível e dentro dos limites convencionais, constitucionais e legais estabelecidos, com a minimização dos efeitos produzidos em razão de uma possível suspensão das atividades, em benefício, evidente, da preservação da saúde dos trabalhadores e seus famílias e, inclusive dos empregadores e seus familiares", informa o presidente do Sindicato, Carlos de Cordes, o Dé.
Sem competência para determinar a paralisação das atividades industriais, o decreto do governador de Santa Catarina sugere que a indústria reduza ao máximo a atividade, minimizando o convívio social entre trabalhadores, que por continuarem circulando pela cidade, são vetores do coronavírus. "Além disso, a partir desta quinta-feira (19) fica suspenso o transporte coletivo urbano, que impedirá milhares de trabalhadores chegar ao local de trabalho", pondera Dé.