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Síndicos querem derrubar projeto que obriga cadeira de rodas em condomínios

Os encarregados pelos condomínios alegam que em muitos as cadeiras nem seriam usadas

Por Gregório Silveira Criciúma, SC, 02/10/2020 - 17:52 Atualizado em 02/10/2020 - 17:54
Foto: Divulgação
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Um projeto de lei aprovado na Câmara de Vereadores de Criciúma continua rendendo polêmica. O PL de autoria do vereador Júlio Kaminski (PSL), obriga edifícios e condomínios residenciais, comerciais, recreativos ou similares no município de Criciúma a disponibilizarem cadeiras de rodas para transporte de pessoas com deficiência, idosos e casos emergenciais.

Conforme a matéria, os edifícios e condomínios com mais de dois pavimentos deverão disponibilizar, de forma permanente, em suas dependências no mínimo uma cadeira de rodas. Caberá também a eles a manutenção das cadeiras e a determinação de locais de fácil acesso para a utilização. Deverá haver também nas portarias e áreas comuns, avisos sobre a existência desse benefício. 

Um grupo de mais de 120 síndicos de diversas regiões de Criciúma se uniu para tentar barrar o projeto de lei através de um abaixo-assinado. 56 já sinalizaram que não concordam com a medida. Uma das participantes é a síndica Júlia Galli. Para ela caberia ao condomínio determinar a necessidade e aprovar através de votação. 
"Em época de pandemia os condomínios precisam economizar. Em muitos a cadeira de rodas vai ficar ociosa. Nos condomínios onde as cadeiras eram necessárias eles adquiriram. Isso mostra que cada um sabe sua necessidade", afirma Júlia.

O grupo de síndicos também alega que em muitos imóveis antigos não há nem espaço para que as cadeiras de rodas passem pelas portas. "Tem condomínio que nem elevador tem. Como irão levar essas pessoas? Estamos falando que a necessidade quando existe os próprios condomínios deliberam", adianta Júlia.

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