A possibilidade de rompimento de contrato com o Instituto Maria Schmitt (IMAS), gestora do Hospital Regional de Araranguá (HRA), preocupa o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde).
A informação foi divulgada no último dia 10, pela Secretaria da Saúde do Estado. “Esta decisão nos pegou de surpresa e grande preocupação. Com o investimento feito pelo Imas para o tratamento da Covid 19, no Hospital Regional, em plena pandemia, como vão ficar os contratos dos 584 trabalhadores e a garantia para o atendimento da população?”, questiona o presidente do Sindisaúde, Cleber Ricardo da Silva Cândido.
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Ele salienta ainda que conversou com a direção da Organização Social (OS), sobre o assunto. “Inclusive tivemos uma reunião nesta terça-feira e eles não entendem o que está acontecendo, pois a realidade que o Governo fala não condiz com a situação do hospital”, fala.
Conforme o Sindicato, o hospital regional trabalha com prejuízo e uma dívida em torno de R$ 28 milhões, neste caso, abrangendo o Hospital Regional de Florianópolis, também administrado pelo IMAS. Esta conta seria da falta de repasse do Governo do Estado para o aporte dos novos leitos de UTI Covid-19 implantados em março de 2020.