Ainda sem nenhuma manifestação da OZZ, empresa que administra o Samu, e do Governo do Estado em relação às reivindicações que desencadearam a greve dos trabalhadores desde a última terça-feira, 7, o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e região (Sindisaúde), entrou com uma liminar nesta quinta-feira, 9, que pede o bloqueio das contas da gestora do Samu e do Governo Estado. “Buscamos garantir os direitos destes trabalhadores pela justiça já que foram abandonados pelos seus patrões. Eles estão há mais de quatro anos sem reajuste salarial acumulado já em mais de 18%, sem pagamento das férias e sem poder usufruir da mesma nesta pandemia, bem como a falta de pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e precárias condições de trabalho. Só querem receber o que lhes é devido “, explica o residente do Sindisaúde, Cleber Cândido.
Cerca de 50% do efetivo do total de 230 estão parados. São enfermeiros, motorista socorrista, TARM e Rádio operadores da região de Criciúma e Vale do Araranguá.
Um ato com os funcionários deve acontecer nesta sexta-feira, 10, a partir das 11h no Parque das Nações.