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Sistema prisional: visitas presenciais continuam proibidas no sul do estado

Para que parentes possam entrar nas unidades é necessário que a região se encontre no risco moderado ou alto para Covid-19

Por Gregório Silveira Criciúma, SC, 19/10/2020 - 15:57 Atualizado em 19/10/2020 - 16:21
Foto: Divulgação
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A Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) informou na semana passada, a liberação das visitas presenciais nas unidades prisionais e socioeducativas em Santa Catarina nas regiões classificadas na matriz de risco moderado ou alto para coronavírus. Como a região sul permanece no grave, serão apenas mantidas as "visitas virtuais".

"Nós acompanhamos semanalmente essa matriz. Se ela evoluir positivamente para o alto serão liberadas as visitas presenciais, porém mantendo o rigor necessário. Não pode abraçar, nem beijar, ou seja, não pode o contato físico. Tem que ser mantida a distância social de 1,5 metros, usar máscara e álcool em gel. O visitante ainda terá que assinar dois termos. Um deles alegando que concorda com as regras e o outro assegurando que não apresenta sintomas da doença, não faz parte do grupo de risco, além de se comprometer em informar à unidade caso apresente sintomas gripais 14 dias após a visita", afirma a juíza Débora Zanini, titular da Vara de Execuções Penais de Criciúma e Região.

As "visitas virtuais" vão continuar acontecendo. "As vezes até acho mais vantagem as virtuais pois o detento pode falar com mais pessoas da família ao mesmo tempo. Quando permitida as visitas presenciais será apenas um pessoa por mês e não pode haver o toque. Visitas íntimas também estão proibidas", pondera Débora Zanini.

Segundo dados da SAP até o momento foram confirmados 2.373 casos coronavírus nas unidades prisionais de Santa Catarina, sendo que desse total 2.323 estão recuperados e ocorreram 4 óbitos. Entre as mortes estão 1 servidor e 3 presos. Hoje no sistema catarinense tem 22.833 alocados, sendo 12.082 em regime fechado, 5.542 no semiaberto e 5.173 provisórios. “O retorno da visita é mais um desafio complexo para o sistema prisional, mas que será vencido com o comprometimento de todos os envolvidos”, afirma o secretário de Administração Prisional e Socioeducativa, Leandro Lima.

A juíza Débora Zanini também alega que todo o cuidado adotado até hoje vem fazendo a situação ser mantida sob controle. "Tivemos um boom no início com 130 casos (Presídio Santa Agusta). Porém conseguimos isolar a galeria e aos poucos fomos zerando os casos, através da curas", encerra a juíza Débora Zanini.

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