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O excesso de compras por alguns clientes nos últimos dias, constatado em todos os supermercados por conta da pandemia de coronavírus, pode gerar uma nova ação das empresas. "Podemos sim estipular quantidade de produtos por cliente, até amanhã vamos analisar isso. Somos respaldados pela legislação, é possível sim determinar essa limitação para algum item", informou o diretor regional da Associação Catarinense dos Supermercados (Acats).
"O que pedimos para o consumidor é que não levem em excesso, nem produtos que vão consumir em três meses. Outros clientes ficarão desabastecidos", observou. "Se tiver um consumo além do pico da curva, poderemos ter desabastecimento, e o tempo de reabastecimento pode ser superior a 15 dias", acrescentou.
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Nazareno lembrou que é importante que a população se conscientize para não exagerar no consumo e criar problemas para a coletividade. "Precisamos que a população entenda que precisamos de menos pessoas circulando dentro das lojas, por uma questão de saúde, e os poucos que estejam circulando que comprem aquilo que vão consumir na semana, para que possamos atender a todos com igualdade e justiça", constatou.
Os supermercadistas perceberam um acréscimo substancial nas vendas a partir de domingo. "A partir de domingo notamos que o nosso cliente está levando um pouco mais de produtos. Estamos pedindo que mantenham a calma e que consumam com parcimônia, de uma forma solidária. Somos responsáveis pelo abastecimento dos lares, temos grandes redes na região, bem conceituadas, com operações equilibradas do ponto de vista sanitário", relatou.
Os cuidados com a limpeza das lojas e a segurança dos funcionários estão reforçados. "Temos funcionários bem capacitados, treinados, as empresas estão estruturadas para abastecer as suas lojas, temos uma indústria que nos diz que não há problema de falta nem de logística", comentou. "Encaminhamos determinações sobre higienização, muita higiene com álcool a 70%, limpeza de corrimões, carrinhos, leitores de códigos de barras, todos os equipamentos expostos, e que o cliente tem contato e o funcionário também, estão sendo higienizados de uma forma maciça", detalhou. "Quem não está cumprindo deve se adequar imediatamente", sublinhou Nazareno.
Os supermercados estão contemplados pelo decreto do governador Carlos Moisés entre os estabelecimentos comerciais que poderão continuar de portas abertas.
