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Tarifa e multa. Vai faltar água em Criciúma? Vereadores debatem

Jair Alexandre e Zairo Casagrande falaram sobre a Casan no Programa Adelor Lessa

Por Erik Behenck Criciúma - SC, 08/05/2019 - 08:55 Atualizado em 08/05/2019 - 09:08
(fotos: Erik Behenck)
(fotos: Erik Behenck)

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O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB) esteve na Câmara de Vereadores nesta terça-feira (7) para falar sobre questões envolvendo o rompimento com a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan). E nesta quarta-feira (8), os vereadores Pastor Jair Alexandre (PSC) e Zairo Casagrande (PSD) estiveram no Programa Adelor Lessa, debatendo a situação e os desdobramentos possíveis.

“Segundo as autoridades que estavam na Câmara, nenhuma clausula do contrato-programa foi ferida. Eles investiram o dobro do que era previsto. Se chegar assim no judiciário eles vão rir”, comentou Zairo em relação a quebra de contrato, que pode ter uma multa de R$ 200 milhões. A empresa presta serviços na cidade desde 1974.

Vereador Zairo Casagrande


O ponto de discussão é o valor cobrado pela tarifa de água. Em Araranguá 10m³ custam R$ 47, enquanto em Criciúma a mesma quantidade sai por R$ 88, como disse Salvaro ontem. “A Casan não leva em conta a geografia dos municípios. Em Criciúma a maior parte do serviço vem por gravidade, eu sou a favor da redução da tarifa de água, não quer dizer que a Casan não possa vencer uma licitação”, disse Jair Alexandre.

Por outro lado, segundo Zairo, não é possível comparar a situação com outras cidades, porque o nível da rede não é o mesmo. “A discussão da tarifa permeia todos os vereadores. Essa tarifa não depende do Samae e nem da Casan, é ali que precisa estar o nosso foco”, frisou.

Vereador Pastor Jair Alexandre


Vai faltar água em Criciúma?

Um assunto abordado na Som Maior foi a possível falta de água em Criciúma. “Diz que a ETA (Estação de Tratamento de Água) do São Defende emite 1.000 litros por segundo e que dentro de dois anos faltará água na cidade, já que é preciso aumentar 100 ou 200 litros”, comentou Zairo.

Conforme Jair Alexandre, o problema é o desperdício, maior do que em cidades como Jaraguá do Sul, onde chega a 20%. “Tem os vazamentos, as perdas, e isso chega a quase 50%. Se nós temos uma estação de tratamento que faz 1.100 metros por segundo e reduzir os vazamentos, não vai faltar água nunca”, afirmou.

A situação ganhou destaque já que a ampliação é responsabilidade da administradora, por enquanto a Casam, e se houver rompimento, do Samae ou de uma nova empresa contratada.

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