Em reunião realizada com os prefeitos das 20 maiores cidades de Santa Catarina, juntamente com a Federação Catarinense dos Municípios (Fecam), o Governo do Estado definiu novas medidas de combate à pandemia de Covid-19. Um decreto contendo os novos regramentos deverá ser publicado ainda nesta quinta-feira, 3, com mudanças como obrigatoriedade do uso de máscaras em SC e toque de recolher.
De acordo com o secretário de Saúde de Santa Catarina, André Motta Ribeiro, medidas precisavam ser tomadas para frear o crescimento de casos de coronavírus no estado - e foram, em acordo com os prefeitos. Uma das principais, e talvez mais rígida, é justamente o toque de recolher.
“O toque vale a partir da meia noite e se estende até às 5h, e segue para todas as pessoas e atividades não essenciais. O que não for serviço de Saúde, polícia e bombeiros, não pode circular na rua e não pode ter aglomeração. A intenção é diminuir a velocidade de transmissão do vírus”, pontuou o secretário.
Quem for encontrado na rua após o toque de recolher será abordado pelos órgãos fiscalizadores, mas sem violência. As possíveis punições para essas abordagens deverão ser acordadas entre os municípios ao longo do dia. Além disso, bares e restaurantes deverão fechar as portas ainda às 23h.
A obrigatoriedade do uso de máscaras é outra medida efetiva definida pelo Estado. “Talvez seja uma das ações mais importantes do que aconteceu ontem. Antes havia a recomendação de uso de máscara do uso de máscaras e a questão sanitária, mas agora torna-se obrigatório. Serão definidas as punições para quem transgredir”, afirmou.
Ainda deverá ser acordada a intensificação da fiscalização, em acordo com o Governo do Estado e os governos municipais, para que se faça cumprir as medidas de combate à pandemia. Autoridades, inclusive, elogiam a ação de partilha das decisões com os municípios por parte do Estado.
O horário de funcionamento do comércio também deverá ser ampliado neste final de ano, para evitar aglomerações, e os ônibus deverão funcionar com 70% de sua capacidade, com reforço de veículos para cobrir a demanda.