Nas assembleias realizadas nesta quarta (6) e quinta-feira (7), os profissionais da saúde dos hospitais de Criciúma e Vale do Araranguá aprovaram a proposta patronal de 10,8% de aumento. Trata-se da reposição do INPC do período e 16% de reajuste no vale alimentação, somente para os hospitais que já pagam o benefício.
Na pauta do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e região (SindiSaúde), a categoria pedia a reposição de 100% do INPC do período mais aumento real de 5%, um abono salarial de R$ 600 e o vale alimentação para todos no valor de R$ 250. Para as empresas que pagam valores maiores o reajuste no vale alimentação de 20% foi requerido. As conquistas das cláusulas sociais foram acordadas em 2021 para dois anos. A data-base é 1º de março.
Conforme o presidente do SindiSaúde, Cleber Ricardo da Silva Cândido, a proposta foi fechada após quatro rodadas de negociação com muita pressão para ampliar a valorização dos trabalhadores, apontados como fundamentais para a sociedade.
“Na primeira rodada os hospitais sinalizaram repassar percentual menor que a inflação e, ainda parcelado, onde dissemos não na mesa. Na última proposta chegamos ao INPC integral. Na nossa avaliação entendemos que as negociações foram difíceis e o resultado final não foi o melhor, mas garantimos as reposições sem perdas ao trabalhadores. O reajuste será repassado nas folhas de março”, informou o sindicalista.