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Transporte e CPI na pauta de Carlos Moisés

Governador respondeu perguntas sobre a compra dos respiradores e anunciou que ônibus não voltam na sexta-feira

Por Marciano Bortolin Florianópolis, SC, 29/04/2020 - 18:54 Atualizado em 29/04/2020 - 18:56
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

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O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (PSL) e o secretário de Estado da Saúde, Helton Zeferino, foram para a entrevista coletiva de atualização dos casos do novo coronavírus (Covid-19), momentos após a Alesc aprovar dois requerimentos negativos ao Governo Estadual.

O primeiro deles, a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o pagamento adiantado de R$ 33 milhões na compra de 200 respiradores que não foram entregues. No outro, o pedido de afastamento de Zeferino pelo mesmo motivo.

Transporte não volta nesta semana

Para piorar, o governador deu uma notícia que desagradará muita gente: confirmou que o transporte coletivo não deve retornar na sexta-feira, 1º, já que o decreto encerra nesta quinta-feira, 30. “O transporte coletivo não retorna., não temos hoje uma data que nos indique de forma segura de quando pode voltar. Talvez suspender sem prazo”, falou durante entrevista coletiva desta quarta-feira, 29.

CPI 

Sobre a CPI instalada na Assembleia Legislativa na tarde desta quarta-feira, 29, o governador disse que cada órgão tem a sua autonomia. “No governo instalamos duas sindicâncias. Uma para o caso específico e outra para apurar todas as compras da saúde durante a pandemia. A Polícia Civil já instaurou inquérito policial. Que possamos garantir que os cofres públicos não sejam lesados é o que a gente espera. Todas as medidas necessárias serão tomadas. Todos os órgãos podem estabelecer as suas ferramentas de controle”, comentou Carlos Moisés.

Pedido da saída do secretário de Saúde

Além da abertura da CPI, os deputados aprovaram requerimento que pede o afastamento do secretário de Estado da Saúde, Helton Zeferino, fato que também foi comentado pelo governador. “O requerimento é feito com a legitimidade que a Alesc tem. Obviamente que primamos pelas informações aos deputados. O governo está à disposição para responder os órgãos em geral”, relatou.

Acompanhamento das compras

Carlos Moisés foi questionado na entrevista coletiva sobre o acompanhamento das aquisições para enfrentamento do coronavírus. “São várias as compras, algumas acompanho e até intervenho. Os planos são de primeiro exigir juridicamente a entrega dos respirados ou outras medidas caso não haver a entrega”, relatou sobre a compra e não entrega de 200 respiradores ao estado.

Além disso, comentou sobre a compra de 100 destes equipamentos da China. Temos outras ações para atender a população catarinense. Não queremos correr o risco de ter menos leitos do que a população precisa. O nosso principal objetivo é salvar vidas. O planejamento precisa ser maior do que a gente precisa para garantir quer não vai faltar nada. Não é momento para politizar, é salvar vidas. Não temos como prever o futuro. Não podemos polarizar, politizar. O inimigo é único, é o coronavírus”, falou.

Tags: coronavírus

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