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Acontece nesta quinta-feira (30) um seminário para debater questões pertinentes à inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Será realizado no auditório da Satc, a partir das 13h. Para comentar sobre o tema, a auditora fiscal do trabalho e coordenadora do programa de inclusão de pessoas com deficiência de Santa Catarina, Luciana Xavier de Carvalho, esteve no Jornal das Nove.
“Todas as pessoas hoje estão vivendo dificuldades de acessibilidade nestes dias de chuva e é isso que as pessoas com deficiência tem, dificuldade de acessibilidade”, comentou. “Infelizmente ainda o número de pessoas com deficiência no mercado de trabalho é muito pequeno”, emendou.
Segundo ela, as empresas que contratam pessoas com deficiência aumentam os lucros. Atualmente, 95% das contratações acontecem por empresas que são obrigatórias a fazer, sendo que em Criciúma o número é ainda maior. Citou que a inclusão não é referente apenas as vagas de emprego, embora este seja um passo importante.
“A cota existe para oportunizar. Quando a pessoa entra na empresa ela vai se mostrar produtiva. Em Criciúma, esse número é maior, 96% das pessoas com deficiência contratadas foram em empresas obrigadas, então, se não houvesse a lei de cotas não falaríamos de inclusão”, afirmou Luciana.
O evento na Satc seguirá com palestras até o fim da tarde, ao todo serão oito tipos de atividades, desde a abertura, até o encerramento com a Feira Inclusão de Pessoas com Deficiência x Empresas Regionais. O conceito de deficiência vem mudando ao longo dos anos e atualmente é considerado um impedimento de longo prazo, seja físico ou mental.
“O que conhecemos como lei de cotas já tem 27 anos e ela vem sendo reiterada pelo Legislativo. Não é qualquer empresa, são empresas grandes, com mais de 100 funcionários, que devem contratar de 2% a 5% em relação ao seu porte, para uma população de 1/5 das pessoas com deficiência. Em Santa Catarina seria 1,3 milhão pessoas com deficiência para apenas 35 mil vagas”, concluiu.
Confira a entrevista na íntegra:
