Há exatos dez anos, por volta das 18h do primeiro dia de maio de 2010, um crime abalou Criciúma: era o caso Kenefer. A menina Kenefer Maria de Jesus Guimarães, de sete anos, era atacada, estuprada e morta.
A criança foi sequestrada pelo bandido, levada a um campo de futebol onde acabou estuprada e, não satisfeito, o criminoso asfixiou a menina e a pendurou em uma cerca próxima, usando a própria calça da criança para isso.
O autor do crime foi logo conhecido: Diego Nascimento Burin, que morava nas proximidades e era conhecido da família de Kenefer. Diego trabalhava em uma carbonífera onde foi preso, quase três meses depois, incriminado pelo exame de DNA que tornou incontestável a acusação. Hoje com 33 anos, ele era à época casado, com um filho, e confessou ter atacado Kenefer sob efeitos de álcool e cocaína.
Ele acabou condenado a 38 anos e três meses de prisão, e segue cumprindo sua pena em uma unidade prisional de Curitibanos, onde está desde fevereiro de 2012. Se cumprir a pena integralmente, sairá da prisão com 64 anos, mas a tendência é que seja libertado antes, se continuar com o bom comportamento que, segundo consta, mantém atualmente.
Kenefer hoje seria uma jovem de 17 anos.