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Uma década do trágico fim de Kenefer

Há exatos dez anos, um crime brutal tirava a vida de uma menina de apenas sete anos

Por Denis Luciano Criciúma, SC, 01/05/2020 - 18:19 Atualizado em 01/05/2020 - 18:22
Caso Kenefer foi o destaque da mídia por muito tempo em Criciúma / Reprodução / Jornal da Manhã
Caso Kenefer foi o destaque da mídia por muito tempo em Criciúma / Reprodução / Jornal da Manhã

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Há exatos dez anos, por volta das 18h do primeiro dia de maio de 2010, um crime abalou Criciúma: era o caso Kenefer. A menina Kenefer Maria de Jesus Guimarães, de sete anos, era atacada, estuprada e morta.

A criança foi sequestrada pelo bandido, levada a um campo de futebol onde acabou estuprada e, não satisfeito, o criminoso asfixiou a menina e a pendurou em uma cerca próxima, usando a própria calça da criança para isso.

O autor do crime foi logo conhecido: Diego Nascimento Burin, que morava nas proximidades e era conhecido da família de Kenefer. Diego trabalhava em uma carbonífera onde foi preso, quase três meses depois, incriminado pelo exame de DNA que tornou incontestável a acusação. Hoje com 33 anos, ele era à época casado, com um filho, e confessou ter atacado Kenefer sob efeitos de álcool e cocaína.

Ele acabou condenado a 38 anos e três meses de prisão, e segue cumprindo sua pena em uma unidade prisional de Curitibanos, onde está desde fevereiro de 2012. Se cumprir a pena integralmente, sairá da prisão com 64 anos, mas a tendência é que seja libertado antes, se continuar com o bom comportamento que, segundo consta, mantém atualmente.

Kenefer hoje seria uma jovem de 17 anos.

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