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Uma tarde diferente no Parque dos Imigrantes

Os alunos da rede de ensino municipal de Criciúma aprenderam matemática através da atafona

Por Amanda Farias Criciúma - SC, 30/04/2019 - 19:40 Atualizado em 30/04/2019 - 19:48

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Os alunos passam a maior parte do tempo dentro da sala de aula. Mas, fora dela, por meio de atividades diferentes, eles podem ampliar ainda mais o conhecimento e potencializar a aprendizagem. Os estudantes da rede de ensino municipal de Criciúma tiveram uma tarde diferente hoje. Puderam aprender matemática e calcular o número Pi nas rodas da atafona do Parque dos Imigrantes.

O prefeito Clésio Salvaro comentou sobre a importância e significado da atafona. “Ela representa a primeira indústria da nossa cidade. Por isso, estamos fazendo essa visita hoje aqui porque eles eram os verdadeiros engenheiros, os primeiros imigrantes que aqui chegaram”, declara. O projeto de levar os alunos até o Parque dos Imigrantes seguirá e vai compreender todos os cerca de 20 mil alunos da rede municipal de ensino. 

A atafona do Parque dos Imigrantes é a única no Brasil em uma área urbana que funciona da mesma forma que funcionava antigamente. Para a professora de matemática da rede de ensino municipal de Criciúma, Carina Machado de Luca, que é responsável por proporcionar essa aula diferente aos alunos, é muito importante que eles saiam da sala de aula para aprender matemática com base na atafona, pois se une a matemática à história, passando o conhecimento de como os imigrantes chegaram em Criciúma. 

“Com o 6º e 7º ano a gente ensina como encontrar o Pi, que é o tamanho da circunferência dividido pelo diâmetro, e eles fazem a parte da prática. Com o 1º, 2º e 3º ano, a gente faz a parte dos sólidos geométricos, e ensina as diferenças, quais são os nomes e pede para eles identificarem na atafona”, explica a professora. 

O aluno Renan Silva de Oliveira gostou dessa experiência e disse que prefere aulas fora do ambiente escolar e gostou, inclusive, do lanche que foi servido hoje – bolo de milho e caldo de cana. “Achei legal, aprendi várias coisas, aprendi como é feita a farinha de milho, coisas de matemática que ainda não tinha aprendido na escola”, comenta. 

Confira os vídeos:

Confira os áudios das entrevistas na íntegra:

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